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Congresso em Foco
25/9/2007 | Atualizado às 18:11
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, respondeu categoricamente às declarações do presidente Lula veiculadas no jornal norte-americano The New York Times sobre o processo do mensalão, em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao jornal, Lula declarou não ter encontrado evidências de que o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, teria cometido os crimes pelos quais foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) – formação de quadrilha e corrupção ativa.
Responsável pela denúncia das 40 pessoas supostamente envolvidas com o esquema de compra de votos de parlamentares pelo Executivo – entre elas José Dirceu –, o procurador-geral afirmou que “trabalha com dados” e que “cada um acha o que quiser” a respeito do caso, sinalizando que tais opiniões, por serem objetivas, não têm validade formal.
Antonio Fernando disse ainda que o que importa agora é a opinião dos julgadores – no caso, os ministros do Supremo. O procurador-geral já havia adiantado, na conclusão do julgamento no STF, que apresentaria novas evidências contra os acusados no transcorrer do processo.
Reconduzido ao comando do MPF por mais dois anos, em decisão tomada pelo próprio presidente da República em 21 de junho (uma semana antes do fim do seu mandato), Antonio Fernando ganhou a disputa com os subprocuradores-gerais Wagner Gonçalves e Roberto Gurgel. (Fábio Góis)
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