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Congresso em Foco
25/9/2007 | Atualizado às 17:46
O procurador-geral eleitoral, Antonio Fernando Souza, deu parecer favorável à cassação do mandato do senador Expedito Júnior (PR-RO) e de seus suplentes. O parlamentar é acusado de compra de votos de mil funcionários da empresa Rocha Segurança e Vigilância Ltda, de propriedade de seu irmão. Antonio Fernando também é o procurador-geral da República.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), "o pagamento era depositado em conta corrente e os vigilantes eram obrigados a assinar um contrato de prestação de serviços como formiguinhas de um outro candidato".
Expedito recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão do TRE-RO, alegando "irregularidades técnicas no julgamento" e "ausência de provas" na compra de votos. Ele ainda argumenta que a compra de mil votos não alteraria o resultado da urnas, tendo em vista que sua vitória na eleição foi por uma diferença de 60 mil votos.
Segundo Antonio Fernando, não existem motivos para anular o julgamento do TRE-RO. O procurador também destaca que a compra de votos ficou "amplamente comprovada". “Ao candidato ao cargo público é vedado corromper um eleitor que seja”, argumenta o procurador.
A decisão final caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode ou não acolher o parecer de Antonio Fernando. A data para o julgamento ainda não foi marcada. (Rodolfo Torres)
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