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Congresso em Foco
25/9/2007 | Atualizado às 16:51
O relator da segunda representação no Conselho de Ética contra Renan Calheiros (PMDB-AL), senador João Pedro (PT-AM), vai recomendar amanhã (26) aos demais integrantes do colegiado a paralisação das investigações contra o presidente do Senado.
Renan é acusado de tentar reverter no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma dívida de R$ 100 milhões da cervejaria Schincariol depois que o grupo comprou uma fábrica de seu irmão, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL). Tanto a cervejaria quanto os irmãos Calheiros alegam inocência.
João Pedro afirmou que prefere esperar que o Conselho de Ética da Câmara, que investiga Olavo, aprofunde suas investigações a recomendar imediatamente o arquivamento da denúncia. O relator promete, no entanto, retomar as investigações se a Câmara perceber indícios do envolvimento de Renan nas irregularidades.
Cercado por jornalistas, Renan evitou comentar a decisão do relator. "Não tenho acompanhado o Conselho de Ética e vou provar minha inocência", reiterou.
Entendimento
A expectativa é de que a recomendação do senador amazonense seja aceita pelos demais integrantes do colegiado. O entendimento é de que o arquivamento imediato da denúncia aumentaria o desgaste do Senado. Por outro lado, mesmo oposicionistas admitem que, nesse caso, não há indícios contundentes contra o presidente da Casa para pedir novamente a cassação de seu mandato.
João Pedro disse que vai conversar com o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), relator da representação contra Olavo, para se inteirar sobre o andamento das investigações no Conselho de Ética da Câmara. (Camilla Shinoda)
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