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Congresso em Foco
24/9/2007 | Atualizado às 16:15
Em visita a uma feira naval no Rio de Janeiro, o vice-presidente da Republica, José Alencar, afirmou hoje (24) que é contrário à prorrogação da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) por mais quatro anos. No entanto, ele ressaltou que o orçamento do próximo ano já conta com a arrecadação da CPMF, que gira em torno dos R$ 40 bilhões.
"O Orçamento está fechado com os recursos oriundos da CPMF”, disse. A base governista na Câmara já está mobilizada para votar esta semana as emendas à proposta que prorroga a cobrança da CPMF e, desta forma, concluir a aprovação da matéria em primeiro turno. Foram convocadas sessões extras de terça a quinta-feira, tendo em vista que a oposição promete obstruir as votações.
Caso seja aprovada, os deputados terão que votar a medida novamente, dessa vez em segundo turno, para que ela vá ao Senado.
Amanhã, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), terá uma reunião com lideranças partidárias para que a pauta de votações da Casa seja destrancada. Atualmente, três medidas provisórias e dois projetos de lei de conversão trancam a pauta do Senado.
A oposição afirma que não vota nenhuma matéria enquanto o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), permanecer no Caso. Renan foi absolvido no último dia 12 da acusação de ter despesas pessoais pagas por um lobista.
O peemedebista ainda responde a três processos no Conselho de Ética do Senado. Ele é acusado de favorecer uma cervejaria com dívidas com o governo; de ter usado laranjas para comprar empresas de comunicação em Alagoas; e de ser beneficiário de um suposto esquema de corrupção em ministérios controlados pelo PMDB.
Na próxima quarta-feira (26), o Conselho de Ética se reúne para analisar a segunda representação contra Renan. Apesar de não ter adiantado seu voto, o relator do processo, João Pedro (PT-AM), deve pedir o arquivamento da denúncia contra Renan. O petista não pediu novos documentos, nem solicitou novos depoimentos. (Rodolfo Torres)
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