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Congresso em Foco
1/8/2007 | Atualizado às 10:34
A reunião da CPI do Apagão Aéreo começou há pouco e já com uma discussão. Os deputados reclamaram do vazamento das informações da caixa-preta do Airbus da TAM divulgadas nos jornais Folha de S. Paulo e Correio Braziliense e na revista Veja. "Temos que saber a quem interessa esse vazamento", argumentaram alguns deputados.
Porém, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que é jornalista, defendeu que é dever da imprensa tentar buscar as informações. Ele sugeriu que a discussão das circunstâncias do vazamento uma etapa posterior à oitiva do conteúdo pelos deputados. "Não sabemos ainda se as informações condizem com a realidade. Ainda não ouvimos o conteúdo das caixas", ponderou Gabeira.
O deputado André Vargas (PT-PR) também opiniou pela irrelevância da discussão e disse que não se sente preparado para analisar o conteúdo de uma caixa-preta. "Estamos fugindo ao verdadeiro foco da CPI. Não somos preparados para analisar esses dados, ou pelo menos eu não me considero apto para isso", disse.
Até a noite de ontem a previsão da comissão era de fazer uma reunião reservada para ouvir o CD com os diálogos dos pilotos do Airbus da TAM. Com a divulgação do conteúdo das caixas, no entanto, os deputados optaram por abrir a sessão ao público. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) ponderou, porém, que independentemente da veracidade das informações divulgadas, o CD deveria ser ouvido em reunião fechada para poupar a família das vítimas.
A comissão deliberou se abriria ou não o envelope lacrado enviado pela Aeronáutica em público. Mas, apesar dos apelos de alguns membros da comissão para que houvesse uma votação, o presidente em exercício da CPI, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu o envelope. (Soraia Costa)
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