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Congresso em Foco
17/7/2007 | Atualizado às 22:14
O senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) fez há pouco um discurso emocionado na tribuna do Senado. O parlamentar, que tem 83 anos, passou quase um mês internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratamento de saúde.
O senador maranhense foi o primeiro relator do processo contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética da Casa. Cafeteira elaborou um relatório pedindo o arquivamento do processo contra Renan. Contudo, diante de novas evidências, o presidente do colegiado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), decidiu anular o relatório do petebista, por considerá-lo ultrapassado.
Cafeteira, que teve que ser submetido à drenagem do líquido que recobre o cérebro, disse estar vivendo um sonho. O parlamentar também relembrou do tempo em que o Senado “era uma Casa de amor”. “Só o amor constrói”, repetiu diversas vezes.
“Não havia essa briga de um querer derrubar o outro”, afirmou. O senador também afirmou que estará no Senado até 2015. “Vamos ajudar este país que é carente e que precisa da nossa ajuda. Ódio, jamais. Amor, para sempre. Eu sou um homem feliz. Não tenho nada mais a pedir a Deus”. (Rodolfo Torres)
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Deputado Leonardo Picciani é acusado de caixa dois
O deputado estadual Álvaro Lins (PMDB-RJ) e o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), são acusados pela Polícia Federal de uso de caixa dois na campanha eleitoral de 2006. A PF localizou uma relação de despesas da campanha conjunta dos dois durante a Operação Gladiador, mas nenhum dos gastos listados foi incluído na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral, o que configura crime eleitoral.
Segundo do jornal O Globo, a polícia encontrou uma discrepância de pelo menos R$ 200 mil entre a prestação de contas oficial e a relação de gastos. Na lista de despesas são citados gastos com aluguel de ônibus, viagens, publicidade, gasolina, comida, cabos eleitorais e bicicletas. Em uma conversa grampeada entre auxiliares de Álvaro Lins a PF encontrou, ainda, indícios do aluguel de um jatinho.
A lista informal também registra gasto de R$ 147 mil na "dobradinha Álvaro Lins/Leonardo Picciani", valor que não foi registrado "na campanha de Lins e nem mesmo na de Leonardo Picciani".
Em uma conversa grampeada pela PF, Marinho, administrador financeiro da campanha de Lins, e o inspetor de polícia Vicente tratam do envolvimento de Picciani com o desvio. No dia 21 de agosto de 2006, às 9h21, Vicente estava trocando um carro alugado no Aeroporto Internacional Tom Jobim, que supostamente seria usado na campanha de Picciani e Álvaro Lins, enquanto conversava com Marinho: "Olha só, cara, eu to passando uma planinha aqui que eu vou pra uma reunião agora com o Picciani", conta Marinho.
"Não bastando essas robustas provas, também se interceptaram diálogos, no curso da Operação Gladiador, que transparecem a captação de recursos não contabilizados", diz o relatório da PF. Nas conversas, segundo O Globo, são feitas referências à "dinheirama do Garotinho", ex-governador do Rio acusado de beneficiar um grupo de excedentes de concurso da Polícia Civil em troca de votos. (Carol Ferrare)
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