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17/7/2007 | Atualizado às 22:10

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Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) realizada hoje de manhã, o presidente Lula, falando de improviso, voltou a defender a adoção dos biocombustíveis como estratégia para o combate à poluição. Lula afirmou que cogita, inclusive, dar à questão "satus de soberania nacional", para evitar que aconteça com os biocombustíveis o que aconteceu com a borracha - graças ao tráfico de seringueiras, a Malásia, o Ceilão e alguns países africanos passaram a produzir mais que o Brasil.

"E aí vai ter que discutir a questão da propriedade no Brasil. É preciso ter uma estratégia para que a gente se consolide não apenas pelo status de termos sido pioneiros, e manter, não o status de pioneiro, mas o status de deter a estratégia correta para que a gente possa não apenas ajudar o Brasil, mas ajudar os países em desenvolvimento, ajudar os países africanos e, obviamente, contribuir com o planeta", avaliou.

Lula também rebateu os críticos que afirmam que a adoção de combustíveis vegetais faria com que os agricultores parassem de cultivar alimento. "É importante só lembrar que esses 850 milhões de seres humanos que passam fome hoje, não é pela inexistência de alimentos, é pela inexistência de renda para comprar os alimentos. Até porque hoje nós estamos produzindo cada vez mais em menos hectares. Dos 440 milhões de hectares de terras que nós temos disponíveis, a cana ocupa hoje apenas 1%, ou seja, não tem nenhum sentido essa discussão".

Para o presidente, o aumento da área cultivada para a produção de combustível será, também, uma oportunidade para discutir o papel dos movimentos sindicais, dos empresários e do governo. "Hoje nós poderíamos discutir que os produtores de cana-de-açúcar vão ter que sentar com o governo e com os trabalhadores para discutir a humanização do trabalho no campo, e discutir com muito carinho, sabem por quê? Porque para os empresários fica mais fácil mandar os trabalhadores embora e comprar máquinas. E cada uma dessas máquinas vai dispensar, não é Manoel, 90 trabalhadores. E eles estarão atendendo a um apelo daqueles que são contra o trabalho não-humanizado e estão deixando os trabalhadores na rua da amargura. Como é que a gente vai encontrar um denominador comum?", questionou.

E sugeiriu: "É importante, enquanto o plano é recente, é uma política nova, que a gente trate de trabalhar para aperfeiçoar essa relação entre capital e trabalho, para que a gente possa fazer do biodiesel não apenas um novo combustível, mas uma política de inclusão social mais moderna no campo brasileiro, e não permitir que venha alguém dizer que tem trabalho escravo neste país".

Reforma política

Lula defendeu, também, a aprovação da reforma política pelo Congresso Nacional. Ponderado porque, afirmou, sua condição de presidente exige que ele tenha parcimônia ao discutir o assunto, Lula disse acreditar que a reforma é imprescindível.
"Eu acho que a reforma política é imprescindível para que a gente possa arrumar este país, ela é imprescindível porque nós precisamos acabar um pouco com a hipocrisia neste país".

"Eu, muitas vezes, tenho dúvida, porque é a questão da legislação em causa própria. Vocês estão lembrados que na Constituição de 88 nós tínhamos o debate se a Constituição seria livre e soberana e à parte do Congresso. Nós a fizemos juntos, então, normalmente ela sempre vai cometer benefícios ou malefícios em função da necessidade de sobrevivência de quem está legislando em causa própria.

Essa é uma discussão que eu acho que a sociedade deveria fazer com os partidos políticos. A minha tese é de que sem a reforma política as outras sempre ficam mais difíceis. Essa é a minha tese, de que a reforma política é o começo para mudar este país, e eu penso que a grande discussão deveria ser feita com os partidos políticos", acrescentou. (Carol Ferrare)

Leia aqui a íntegra do discurso

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"O governo Lula tem avançado nas mudanças, mas ainda há muita perversidade, opressão, desprezo e autoritarismo nas relações entre o capital e o trabalho", explica o secretário sindical nacional do PT, João Felício.

O foco da campanha será o combate ao trabalho infantil; às desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho; e à discriminação racial. O grupo trabalhará, também, pela valorização da formalização das relações de trabalho e pela redução da jornada.

"O PT tem que ser um partido que organiza a conscientização política da sociedade, um partido que forma, que dialoga com a sociedade e formula políticas", defende Felício. (Carol Ferrare)

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