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Congresso em Foco
17/7/2007 | Atualizado às 12:28
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse há pouco, ao chegar ao Congresso, que o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), recuou e não deve mais articular um pedido de vistas à solicitação do Conselho de Ética para que os documentos de sua defesa sejam periciados pela Polícia Federal.
"Não cabe um pedido de vistas porque é preciso negar ou atender o pedido do Conselho de Ética. Tecnicamente não há como fazer um pedido de vistas sobre esse pedido", explica Virgílio.
"O Renan reconheceu o erro e está recolocando as coisas no lugar adequado. Isso é bom para ele e também para o Senado", concorda o líder do PSB e um dos relatores do caso, Renato Casagrande (ES), que também elogiou a decisão de Renan de se declarar impedido para deliberar sobre a representação do Psol.
Os senadores, contudo, queixam-se da baixa mobilização do Senado para a reunião da Mesa Diretora hoje. A oposição anunciou ontem que estaria em vigília permanente para evitar qualquer manobra de Renan, mas, até as 10h30 de hoje, Virgílio só contabilizava a presença de dois tucanos na Casa: ele próprio e o senador Papaléo Paes (AP).
Polícia Federal
De acordo com Casagrande, caso a Mesa decida pedir a perícia dos documentos, a Comissão de Inquérito composta por ele e pelos senadores Marisa Serrano (PSDB-MS) e Almeida Lima (PMDB-SE) terão uma reunião com o superintendete da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda, para discutir detalhes.
Almeida Lima, contudo, nega que vá participar do encontro e ataca Casagrande e Marisa: "Não contem comigo para reunião na PF. Não sou delinqüente, nem delegado. Sou senador da República e meu lugar é aqui, no Senado". (Lucas Ferraz e Lúcio Lambranho)
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