Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
3/7/2007 | Atualizado às 23:04
O juiz Dalton Kita, da 5º Vara Federal de Campo Grande, decidiu relaxar a prisão preventiva de sete presos e dois foragidos acusados de integrar a máfia de exploração do jogo ilegal desmontada pela Operação Xeque-Mate.
Foram liberados o ex-deputado Nilton Cezar Servo, apontado pela PF como chefe do grupo; os empresários do jogo Ari Silas Portugal, Hércules Mandetta, Edmo Medina Marquetti e José Eduardo Abdulahad; o tenente-coronel da Polícia Militar Marmo Marcelino Vieira de Arruda; e o major da PM Sérgio Roberto de Carvalho. O ex-deputado Gandhi Jamil Georges e o vendedor de caça-níqueis Raimondo Romano, ambos foragidos, terão seus nomes retirados da lista de procurados da Interpol.
"Não havendo máquinas caça-níqueis em funcionamento, também não se poderá falar em corrupção para impedir a atuação do poder público", avalia o juiz no despacho. A Operação Xeque-Mate resultou no indiciamento de 101 pessoas, entre elas Dario Morelli, compadre do presidente Lula. (Carol Ferrare)
Leia também
Lula cogita devolver Minas e Energia a Silas Rondeau
O presidente Lula cogita reconduzir Silas Rondeau (PMDB) ao comando do Ministério das Minas e Energia. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, em conversas reservadas o presidente disse repetidas vezes acreditar que o ex-ministro foi "injustiçado" ao ser acusado pela Polícia Federal de receber R$ 100 mil da máfia de fraude em obras e licitações públicas desmontada pela Operação Navalha.
A denúncia partiu de uma gravação feita por uma das câmeras de segurança do ministério. No vídeo, Ivo Almeida Costa, assessor de Rondeau, encontra Fátima Palmeira, diretora da Gautama e uma das operadoras da quadrilha. Ele tem um papel na mão.
Para a PF, o papel era um envelope com dinheiro – a propina. Entretanto, o perito Ricardo Molina, da Unicamp, analisou o vídeo e concluiu que tratava-se de uma folha em branco ou, no máximo, um envelope vazio. "Ninguém provou nada contra esse rapaz", disse Lula, segundo um ministro.
Ainda de acordo com O Estado, caso se confirme essa versão, o senador José Sarney (PMDB-AP), padrinho político de Rondeau, planeja cobrar uma retratação pública da Polícia Federal.
Silas Rondeau deixou o ministério no dia 22 de maio. Apesar de o PMDB ter indicado para a vaga o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético da pasta, Márcio Zimmermann, até hoje Lula não o nomeou. (Carol Ferrare)
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
Educação e Pesquisa
Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores