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Caso Renan terá três relatores

Congresso em Foco

3/7/2007 | Atualizado às 21:33

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O caso Renan será relatado por três senadores. A decisão foi anunciada há pouco pelo presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), pouco antes de encerrar a reunião do colegiado. Ele disse que os líderes partidários deverão apresentar até as 16h de amanhã suas indicações, de forma que os escolhidos possam ser anunciados formalmente.

Quintanilha também pediu desculpas ao senador Renato Casagrande (PSB-ES), a quem convidou para relatar o assunto e depois desconvidou, após o parlamentar deixar claro em diversas entrevistas que pretendia levar adiante a investigação sobre as relações entre o presidente do Senado e a empreiteira Mendes Júnior, assim como a fonte de recursos utilizada para pagar suas despesas pessoais.

Segundo Quintanilha, o recuo foi necessário porque ele pretendia ouvir a Consultoria Legislativa e a Assessoria Jurídica do Senado sobre a legalidade dos atos praticados pelo Conselho de Ética. "Gostaria de pedir minhas escusas em razão do constrangimento por que V. Exa. passou", afirmou o presidente do colegiado, dirigindo-se a Casagrande.

No Senado, acredita-se que Casagrande deverá ser um dos três relatores. Outro nome bastante cotado é o do senador Almeida Lima (PMDB-SE), um dos maiores defensores de Renan no Conselho de Ética. A grande dúvida seria a terceira indicação. São cogitados para a função os senadores Demostenes Torres (DEM-GO), que enfrenta restrições na bancada do PMDB, e Marisa Serrano (PSDB-MS). 

Embora prevista regimentalmente, a tripla relatoria é um fato raro na história recente do Congresso Nacional. Comum é a nomeação de um só relator, que eventualmente pode ser auxiliado por vários sub-relatores (como ocorreu, por exemplo, nas CPIs dos Correios e dos Sanguessugas). Ela ocorrerá depois de uma sucessão de trapalhadas cometidas pelo Conselho de Ética, que incluiu o afastamento por razões médicas do primeiro relator, Epitácio Cafeteira (PTB-MA), que votou pelo arquivamento sumário do processo; e duas renúncias – do segundo relator, Wellington Salgado, PMDB-MG, e do ex-presidente do conselho, Sibá Machado, PT-AC.

Nada, porém, criou tantos embaraços ao Conselho de Ética e ao Senado em geral quanto a constante interferência de Renan Calheiros no processo. Apoiado pelo governo, pelo seu partido (o PMDB) e por vários senadores, Renan se enrolou dos pés à cabeça ao tentar demonstrar que é um próspero negociante de gado em Alagoas e daí saíram os recursos usados para bancar os gastos com a filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. Além de inverossímeis, as explicações foram prejudicadas pela papelada esquisita entregue por Renan. Ela incluía notas fiscais frias e recibos de compra emitidos por empresas ou pessoas sem capacidade financeira para realizar as operações. (Lucas Ferraz e Sylvio Costa)

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