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Congresso em Foco
3/7/2007 | Atualizado às 11:54
Os senadores que querem aprofundar as investigações do envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pressionam a Mesa Diretora da Casa para que mande a representação do Psol contra Renan de volta para o Conselho de Ética.
Ontem, o presidente do conselho, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), decidiu remeter a representação à Mesa para que sejam apuradas irregularidades no processo de investigação e seja avaliada a admissibilidade da representação.
"A oposição e, inclusive, alguns senadores da base aliada, entre eles o Eduardo Suplicy [PT-SP] e o Renato Casagrande [PSB-ES], pressionam para que volte para conselho sem qualquer alteração", explica o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Segundo Demóstenes, a postura conjunta é fruto de uma série de reuniões que aconteceram durante a manhã de hoje.
"Ontem, acreditávamos que tudo seria arquivado, mas hoje, depois dessas reuniões, é improvável", acrescentou o goiano. Ainda assim, caso a Mesa Diretora opte por encerrar a investigação contra Renan, o grupo dos que querem levar o processo adiante planeja recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"Aí acontecerá algo parecido com o que houve com a CPI dos Bingos e com a CPI do Apagão Aéreo na Câmara", exemplificou Demóstenes. Em ambos os casos citados pelo senador, decisões da Justiça obrigaram o Congresso a dar prosseguimento às investigações. (Lucas Ferraz)
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