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Navalha: deputados citados têm 20 dias para se explicar

Congresso em Foco

2/7/2007 | Atualizado às 15:52

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O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, abriu três procedimentos administrativos para apurar o envolvimento dos deputados Olavo Calheiros (PMDB-AL), Paulo Magalhães (DEM-BA) e Maurício Quintella (PR-AL) com o esquema de fraude em licitações e obras públicas desmontado pela Operação Navalha.

Os três terão 20 dias para se explicarem ao Ministério Público Federal (MPF). Se concluir que há fortes indícios do envolvimento dos parlamentares com a máfia operada por Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, Antônio Fernando deve propor a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de deputados federais, os três têm laços de sangue com outras figuras importantes no cenário político nacional: Olavo é irmão de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado suspeito de ter despesas pessoais pagas pela Mendes Júnior; Paulo é sobrinho do senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA); e Maurício é sobrinho do ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa.

Os parlamentares também estão sendo investigados pela Corregedoria Geral da Câmara. A PF acredita que Olavo possa ser o chefe da quadrilha em Alagoas e tem evidências de que ele estaria por traz de um esquema de uso de fazendas da família para lavar dinheiro de origem ilícita – como, segundo os peritos que analisaram os documentos da defesa de Renan, pode ter acontecido com as vendas de gado declaradas pelo senador.

As evidências de envolvimento de Olavo e Quintela surgiram na análise dos documentos apreendidos na sede da construtora Gautama durante a operação. Grampos telefônicos também indicam a participação dos dois no esquema de desvio de recursos.

A Gautama teria começado a fraudar licitações em Alagoas quando Olavo foi secretário de Infra-Estrutura do governo (1994-1998). Desde então, todos os ocupantes do posto nos governos seguintes – Ronaldo Lessa e Teotônio Vilela Filho – foram pessoas de confiança da família Calheiros, inclusive o último secretário, Adeílson Bezerra, preso na Operação Navalha. (Carol Ferrare)

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