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Congresso em Foco
23/6/2007 | Atualizado às 20:05
A assessoria de imprensa da companhia aérea Gol afirmou no início desta noite que o presidente do Conselho de Administração da empresa, Nenê Constantino, deu um cheque no valor de 2.231.155,60 ao senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), confirmando desta forma a versão do parlamentar à revista Veja.
De acordo com a assessoria da Gol, houve um equívoco na primeira versão sobre o caso, na qual Constantino confirmava apenas um empréstimo no valor de R$ 300 mil ao senador.
O parlamentar afirmou à publicação que utilizou os R$ 2,2 milhões, proveniente da venda de uma fazenda de Constantino, para pagar uma bezerra que comprara por R$ 300 mil.
“Roriz, na ocasião, retornou R$ 1,9 milhão para o Sr. Constantino de Oliveira, mantendo assim os R$ 300 mil como empréstimo”, afirma a nota da companhia aérea.
Outra versão
A revista Veja teve acesso a uma gravação telefônica na qual um dos presos em uma operação da Polícia Civil de Brasília, Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) e amigo de Roriz, aparece combinando com o senador a entrega de 2,2 milhões de reais em dinheiro vivo ao parlamentar. (leia mais)
Segundo Veja, os diálogos sugerem que o dinheiro, que teria sido sacado da conta do empresário Nenê Constantino, dono da Gol Linhas Aéreas, seria entregue na casa de Roriz em um carro-forte.
Procurado pela revista, Constantino disse que de fato emprestou 300.000 reais a Roriz, assinou um contrato e recebeu notas promissórias em garantia. No entanto, Constantino garantiu que nunca ouviu falar do cheque de R$ 2,2 milhões. (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra da nota da Gol
"Nota de esclarecimento
O Sr. Constantino de Oliveira informa que utilizou o recebimento do valor de R$ 2,2 milhões, proveniente da venda de uma fazenda de sua propriedade para a Agrícola Xingu, para realizar empréstimo de R$ 300 mil em forma de contrato de mutuo e emissão de nota promissória em março de 2007 ao senador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Roriz, na ocasião, retornou R$ 1,9 milhão para o Sr. Constantino de Oliveira, mantendo assim os R$ 300 mil como empréstimo.
Além disso, o Sr. Constantino de Oliveira esclarece que não tem conta bancária no BRB - Banco de Brasília.
São Paulo, 23 de junho de 2007".
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