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Alckimin critica corrupção e lentidão do governo Lula

Congresso em Foco

3/6/2007 | Atualizado às 21:50

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De volta ao Brasil após uma temporada de quatro meses nos Estados Unidos, o ex-governador de São Paulo e candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2006 Geraldo Alckmin (PSDB) fez duras críticas ao presidente Lula. Em uma entrevista coletiva concedida no saguão do Aeroporto de Cumbica assim que desembarcou, ele afirmou que o Brasil está perdendo oportunidades de crescer.

"O Lula ganhou um novo mandato, mas o Brasil não ganhou um novo governo. Já se passaram seis meses e nenhuma reforma, seja a política, trabalhista, tributária ou a continuação da previdenciária andou. Enquanto isso continuam os casos de corrupção no governo. O primeiro ano é o das reformas. Se não fizer agora, não faz mais", avaliou.

Alckmin não quis comentar seus planos políticos para o futuro – as possibilidades mais cogitadas são disputar a prefeitura de São Paulo ou a presidência do PSDB.

"Ainda é muito cedo para discutir isso; a eleição está longe e vamos avaliar o melhor momento para conversar sobre o assunto. Além do mais, não estou pensando em cargos", despistou. Ele disse que, por enquanto, quer apenas ajudar o partido a se organizar nacionalmente e colaborar para fortalecer a oposição a Lula.

"Vou voltar em caravana aos 27 Estados brasileiros e ao Distrito Federal para agradecer os quase 40 milhões de votos nas eleições. Me sinto com bastante ânimo e pronto para trabalhar como um soldado do partido", anunciou. Cerca de 100 militantes tucanos aguardavam o ex-governador com faixas e cartazes no aeroporto. (Carol Ferrare)

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Empreiteiras financiaram eleição de 54% do Congresso

Mais de 50% dos parlamentares recebeu financiamento eleitoral de empreiteiras. Segundo levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo, 285 deputados e 40 senadores receberam um total de R$ 27 milhões em verbas para a campanha. O valor considera apenas as doações feitas diretamente ao candidato, sem intermédio do partido, e inclui as doações para senadores eleitos em 2002.

Uma segunda pesquisa, feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, mostra que dos 42 membros da Comissão Mista de Orçamento, 28 recebeu doação de construtoras. São os integrantes da comissão quem analisa e propõe alterações na proposta orçamentária do Executivo.

Segundo a Folha, estão entre os 325 parlamentares patrocinados por empreiteiras nomes influentes como o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP); o ex-presidente da Casa Aldo Rebelo (PCdoB-SP); o presidente do PT, Ricardo Berzoini (PT-SP); e o ex-ministro Antonio Palocci (PT-SP).

Os congressistas filiados ao PT foram os que receberam a maior soma: R$ 4,6 milhões. Peemedebistas arrecadam com empreiteiras R$ 4,5 milhões e tucanos, R$ 4,3 milhões. As principais doadoras em repasses diretos para parlamentares eleitos foram a Camargo Corrêa (R$ 2,4 milhões), a Construtora OAS (R$ 1,7 milhão) e a Barbosa Mello (R$ 1,1 milhão).

No senado, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PMDB) foi quem recebeu a maior doação individual: um total de R$ 1 milhão, sendo 70% da JM Terraplanagem e o restante da Torc Terraplanagem. Quando governava o DF, Roriz ficou conhecido por investir em obras de grande porte. A JM participou de pelo menos uma delas, a restauração da DF-190, que liga a Ceilândia a Santo Antônio do Descoberto, em Goiás.

Entre os deputados, Janete Pietá (PT-SP) recebeu a maior soma: R$ 547 mil. Uma das doadoras foi a Camargo Correa (R$ 200 mil), que, no ano passado, ganhou concorrência de R$ 31,8 milhões para executar obras de um complexo viário em Guarulhos, município governado pelo marido da deputada, Elói Pietá (PT). A OAS, que doou R$ 100 mil para a campanha de Janete, também realiza obras na cidade.

CPI da Navalha

À Folha, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que a ligação dos parlamentares com empreiteiras é o principal empecilho para a instalação da CPI da Navalha no Congresso. A comissão, que depende de cerca de 20 assinaturas para ser criada, investigará o esquema de fraude em licitações e obras públicas desmontado pela Polícia Federal na Operação Navalha. "Aqui tem o partido das empreiteiras, muita gente tem o rabo preso", acusou. (Carol Ferrare)

Políticos do Rio receberam dinheiro de bicheiros, diz PF

Documento apreendido pela Polícia Federal na Operação Hurricane (Furacão, em inglês) e reproduzido pelo jornal O Globo traz iniciais e sobrenomes de políticos do Rio de Janeiro e indicações de quantias que, segundo a PF, foram pagas a eles pelo jogo do bicho entre 2001 e 2002.

A lista, escrita à mão, foi encontrada na casa do Júlio Guimarães, sobrinho do bicheiro Ailton Guimarães, ambos presos na operação. Entre os citados, estão quatro candidatos ao governo do Estado em 2002: a governadora eleita em 2002, Rosinha Garotinho (PMDB); a ex-governadora Benedita da Silva (PT); o ex-prefeito de Niterói Jorge Roberto da Silveira (PDT); e a hoje deputada federal Solange Amaral (DEM).

Também estão na relação os nomes de dois então candidatos a vice-governador: o ex-prefeito da cidade do Rio e atual secretário de Cultura do estado, Luiz Paulo Conde (PMDB), vice de Rosinha; e o delegado federal Flávio Furtado (PTB), que concorria com Jorge Roberto.

São mencionados, ainda, os ex-deputados Bispo Rodrigues, André Luiz, Eurico Miranda e Josias Quintal e os deputados estaduais peemedebistas Domingos Brazão, Chiquinho da Mangueira e Álvaro Lins.

Com exceção de Flávio Furtado, todos os nomes estão abreviados. A correlação entre as siglas ou nomes incompletos e os políticos foi feita pela PF, que não identificou quatro referências: "JO/ PAU", "PAU", "Amigo Magalhães" e "P. Almeida".

As maiores quantias aparecem ao lado da sigla "PAU": a soma dos valores chega a 2.500 – para a PF, são R$ 2,5 milhões. Entre os identificados, os maiores beneficiados seriam Rosinha Garotinho (recebeu R$ 1,6 milhão), Solange Amaral (R$ 200 mil), Luiz Paulo Conde (R$100 mil) e Jorge Roberto Silveira (R$ 100). (Carol Ferrare)

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