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Congresso em Foco
19/5/2007 | Atualizado às 16:06
A situação do deputado distrital Pedro Passos (PMDB) não é nada confortável. Preso desde quinta-feira (17), na carceragem da Polícia Federal, em Brasília, gravações interceptadas pela PF, com autorização judicial, mostram ele discutindo propina com o dono da Gautama, Zuleido Soares Veras, também detido na Operação Navalha, e com uma funcionária da construtora, Fátima Palmeira.
“Segunda eu estou aí e levo esse material”, diz Zuleido ao deputado, que explica ter aprovado R$ 4,2 milhões para uma barragem. “Para nós pagar [sic] o resto e sobrar um saldo pra começar lá”, responde Pedro Passos, que avisa também a funcionária sobre a aprovação da emenda. A polícia diz que a propina de Passos sairia de parte desse dinheiro.
O ministro Paulo Galloti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse não ser da competência dele julgar o habeas corpus, a favor do parlamentar distrital, encaminhado a ele ontem. Determinou que o Supremo Tribunal Federal (STF) faça o julgamento. Como isso só aconteceria na próxima segunda-feira, o advogado do parlamentar preso, Herman Barbosa, tenta entrar com um novo pedido de soltura no STF ainda hoje.
Ontem, a ministra Eliana Calmon, do STJ, rejeitou uma determinação da Câmara Distrital que pedia a transferência do deputado da carceragem da PF para a prisão domiciliar. (Lucas Ferraz)
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