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Congresso em Foco
19/4/2007 | Atualizado às 17:23
O líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), encaminhou hoje (19) requerimento à Mesa Diretora da Casa para que ela tenha acesso a documentos da Operação Furacão, deflagrada na última semana. Na ocasião, a Polícia Federal prendeu 25 pessoas, incluindo juízes e desembargadores.
Nos inquéritos de investigação, a PF diz que a máfia, que atuava no esquema de jogos ilegais, tentava se aproximar de parlamentares para votar projetos de interesse no Congresso. Dois nomes foram citados como beneficiadores do esquema: a deputada Marina Maggessi (PPS-RJ) e Simão Sessin (PP-RJ). Eles negam.
Segundo Miro, a Câmara precisa se antecipar e acompanhar as investigações, para preservar a sua imagem. No requerimento, o parlamentar fluminense pede acesso total aos documentos. “Se não for possível, pelo menos no que diz respeito aos parlamentares citados”, diz.
Ele cita a declaração dada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, esta manhã, para reforçar a importância de se acompanhar a investigação. Genro diz que “não se surpreenderia se a investigação chegasse ao Congresso Nacional”.
“Quem falou é o Tarso Genro, ele não é leviano”, declarou Miro. Segundo ele, o ministro da Justiça dificilmente daria essa declaração se não houvesse fortes evidências. “É uma acusação grave: deputados estarem ligados a uma organização criminosa”, completou. “A Câmara está de braços cruzados”.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ainda não leu o requerimento, mas disse que vai fazer de tudo para preservar “a imagem institucional da Câmara” e para que se faça justiça, sem “acusar ninguém indevidamente”, nem “deixar de punir quem eventualmente cometeu alguma irregularidade”. (leia)
Visita
Os deputado João Campos (PSDB-GO), Paulo Pimenta (PT-RS), Marcelo Itajiba (PSDB-RJ) e Fernando Melo (PT-AC) foram hoje à Polícia Federal para prestar apóio às investigações da PF. Os parlamentares negaram qualquer acesso aos documentos da Operação Furacão. (Lucas Ferraz)
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