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Congresso em Foco
19/4/2007 | Atualizado às 7:47
No inquérito da Operação Hurricane (furacão), a Polícia Federal acusa o advogado Virgílio Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina, de tentar influenciar a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie.
Em conversas telefônicas gravadas com autorização judicial pela PF, Medina teria se apresentado aos integrantes da máfia como intermediário da ministra, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Mas, ao longo da investigação da PF, fica claro que a presidente do STF não atendeu aos interesses da máfia do jogo. Os policiais também não concluíram se ela chegou a ser abordada pela quadrilha.
Durante os grampos telefônicos, integrantes da máfia xingam a ministra. Um homem identificado como Sérgio Luzio Marques Araújo reclama de uma decisão da presidente do STF contrária aos interesses do grupo. "A filha da p. da Ellen Gracie cassou a decisão das nove empresas", diz.
De acordo com o inquérito da PF, em uma das gravações, Virgílio e o empresário Jaime Garcia discutem uma maneira de se aproximar de Ellen Gracie. "Se conversasse com ela (que para a PF seria Ellen Gracie) em relação à competência... ela acata a decisão... isso é questão de competência", afirma Jaime. "Ela vai levar... pra mim... recorrer dessa decisão para ela", responde Virgílio.
A assessoria da ministra informou ao Estadão que ela não vai comentar a suposta manobra do advogado porque o processo corre em segredo de Justiça. (Edson Sardinha)
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