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Congresso em Foco
18/4/2007 | Atualizado 19/4/2007 às 0:11
O deputado José Genoino (PT-SP) se defendeu hoje (quarta, 18) no plenário da Câmara depois que uma ação penal foi aberta contra ele no Supremo Tribunal Federal (leia).
No início da noite, o parlamentar, acusado de participar do núcleo político do esquema do mensalão, disse que os empréstimos contraídos por ele no banco BMG – na condição de presidente nacional do PT – foram legais. “É um jogo político e eu não poderia deixar de registrar isso”, reclamou. Ele criticou o Ministério Público e reclamou que não teria tido oportunidade de defesa antes de a ação ser aberta.
Sentado no plenário, a poucos metros de Genoino, o deputado Paulo Rocha (PT-PA), outro acusado de participar do esquema, preferiu não intervir durante a sessão. Mas lembrou que muitos fatos do escândalo do mensalão fazem parte da “luta política” no Congresso. Paulo Rocha deu como exemplo a tentativa de abrir o processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética contra ele – a apreciação do caso foi suspensa hoje (leia).
“É uma disputa, uma luta política. O que aconteceu no mandato passado está sendo julgado pelo Judiciário”, afirmou. O relator da consulta sobre a possibilidade de abertura do processo contra o petista, Dagoberto Nogueira (PDT-MS), alegou que, mesmo acusado, Paulo Rocha foi reeleito no ano passado. “O povo me deu este mandato. Eu fui julgado pelo povo”, concordou o deputado paraense, que renunciou ao mandato em 2005 para não responder ao processo no Conselho de Ética. (Eduardo Militão)
Matéria publicada às 20h13 do dia 18.04.2007. Última atualização à 0h18 de 19.04.2007.
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