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Congresso em Foco
6/4/2007 | Atualizado às 19:28
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou hoje (6) a segunda parte do relatório Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em sigla em inglês), concluído ontem à noite, pela ONU. Segundo Marina, o governo brasileiro está preocupado, mas que os países em desenvolvimento não podem ser o “bode expiatório de uma questão grave e dramática”.
“Nós temos que dar a nossa parcela de contribuição, mas tendo a clareza de que os países ricos precisam fazer muito mais do que estão fazendo”, disse. A segunda parte do relatório do IPCC diz, entre outras coisas, que o aumento da temperatura do planeta pode levar a Amazônia a se transformar em savanas, semelhante ao cerrado, até a metade deste século.
“Mesmo que países em desenvolvimento façam 100% do seu dever de casa, reduzindo 20% de suas emissões de gases poluentes, se os países ricos, que são os responsáveis por 80% dessas emissões, não fizerem as suas metas, mesmo assim nós seremos drasticamente afetados” declarou à Agência Brasil.
A ministra afirmou ainda que o governo adotou medidas para que os cenários apresentados no relatório não virem realidade, citando que a maior contribuição do Brasil para o aumento do aquecimento global está ligado ao desmatamento. Nos países desenvolvidos, a queima de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás natural, é o maior problema para acentuar o aquecimento.
“Teremos que aprofundar cada vez mais a nossa contribuição”, disse, defendendo ainda o investimento em energias renováveis e na produção de biocombustíveis. Marina Silva destacou que, nos últimos dois anos, o plano de combate ao desmatamento brasileiro conseguiu reduzir a emissão na atmosfera de 430 milhões de toneladas de dióxido de carbono (co2). (Lucas Ferraz)
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