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13/2/2007 | Atualizado às 5:22

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Sylvio Costa e Ricardo Taffner

Na conversa que teve ontem pela manhã com o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e o líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), o presidente Lula não perguntou quais seriam os nomes preferidos dos deputados do partido para o ministério. Se tivesse feito a pergunta, no entanto, os interlocutores de Lula teriam dificuldades para respondê-la.

Pelo menos quatro deputados da legenda estão em franca campanha para se tornarem ministros no segundo governo Lula. Marcelo Castro (PI) e Darcísio Perondi (RS) são defendidos por diferentes grupos de parlamentares como opção para o Ministério da Saúde.

Geddel Vieira Lima (BA), abençoado pelo governador baiano Jaques Wagner e por outros caciques petistas, é apontado como favorito para ficar com a Integração Nacional, mas aspira mesmo ao Ministério dos Transportes, que a bancada mineira deseja ver nas mãos de Fernando Diniz (MG)

Ou seja: no que diz respeito à formação do segundo governo Lula, as divergências dentro do PMDB vão muito além dos conflitos entre deputados e senadores (já contemplados com os atuais ministros das Minas e Energia, Silas Rondeau, ligado ao ex-presidente Sarney; e das Comunicações, chefiado pelo senador licenciado Hélio Costa). No vocabulário dos peemedebistas, neste caso, “senadores” designam os aliados mais antigos de Lula no partido – em especial, Sarney e o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).

“Deputados” podem servir de epíteto para recém-chegados à base governista, como Geddel, que foi um dos mais importantes articuladores parlamentares do governo FHC. O tema divide os 91 deputados da legenda, que, somados aos nove do PSC – partido com o qual o PMDB mantém bloco parlamentar –, totalizam quase um quinto da Câmara.       

Um lugar para Marta

Sem falar que as disputas na base governista vão muito além das hostes peemedebistas. O PR (fusão do PL com o Prona) não aceita nem colocar em discussão a perda do Ministério dos Transportes, já ocupado pelo partido. Os parlamentares do PR dão como certo que o recém-eleito senador Alfredo Nascimento (AM), hoje a maior liderança nacional da agremiação, voltará ao posto. 

Também há candidatos em excesso para o Ministério da Saúde, uma das principais pastas da administração federal. O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, igualmente filiado ao PMDB, quer ver no cargo o médico José Gomes Temporão, que já integra o segundo escalão do ministério.

A coisa não é lá muito diferente dentro do PT. Os deputados do PMDB que estiveram ontem com Lula saíram de lá com a convicção de que ele resistirá as pressões para afastar Fernando Haddad do Ministério da Educação, de modo a entregá-lo à ex-prefeita paulistana Marta Suplicy.

É apenas mais um exemplo dos obstáculos que precisam ser removidos para a montagem do ministério. Outro é a imensa quantidade de partidos que se penduram na base de apoio ao Planalto. Das 20 legendas com representação no Congresso, 13 apóiam Lula: PAN, PCdoB, PDT, PMDB, PP, PR, PRB, PSB, PSC, PT, PTB, PTC e PTdoB. Problemas do gênero e o estilo Lula de governar explicam por que o presidente caminha para completar dois meses de mandato sem definir seu primeiro escalão administrativo, fato inédito na história recente do país.  

 

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