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Temer diz que Lula vai dar mais espaço ao PMDB

Congresso em Foco

12/2/2007 | Atualizado 13/2/2007 às 6:35

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O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), afirmou hoje (12) que o presidente Lula vai ampliar o espaço do partido no governo na próxima reforma ministerial. De acordo com Temer, Lula disse que vai oferecer ao PMDB o espaço que a legenda merece dentro do governo.

"Haverá ampliação do espaço do PMDB, sem distinção de grupos no partido. Ele registrou que no prazo de 20 dias deve ter um desenho do seu novo ministério", anunciou o parlamentar peemedebista, após participar de uma reunião com o presidente da República, com o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e com o líder da bancada no Senado, Valdir Raupp (RO).

Temer também afirmou que o partido não apresentou reivindicações a Lula sobre a quantidade de ministérios a serem ocupados por membros do partido ou pastas consideradas estratégicas pela legenda. ”Não queremos essa ou aquela pasta, e sim o que for razoável pelo governo. Essa equação administrativa vai levar considerações de natureza política”, disse.

No encontro, Lula sinalizou que pretende manter com o PMDB os ministérios de Minas e Energia e Comunicações e entregar mais duas pastas à bancada do partido na Câmara. Os deputados peemedebistas alegam que não se sentem representados pelos ministros Silas Rondeau (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações), indicados pelos senadores do partido.

“Lula assegurou que vai fazer o equilíbrio absoluto, trazer todo o PMDB para o governo”, disse Temer. “O presidente falou não apenas em ministérios, mas em vários cargos da administração. Não haverá distinção entre Senado e Câmara”, reforçou.

A participação do PMDB no ministério ganhou uma nova variável: a eleição para a presidência do partido. A ala que controla a bancada da Câmara quer manter Temer no comando e pressiona Lula para anunciar a reforma antes da convenção. Já a bancada do Senado, capitaneada por Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) deseja substituir Temer pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim e quer deixar a reforma para depois da convenção.

Reforma ministerial

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou que o presidente Lula vai concluir a reforma ministerial nos próximos 15 ou 20 dias e garantiu que a escolha do novo presidente do PMDB não está vinculada à escolha dos novos ministros.
"O governo não tem e não fará nenhum tipo de intervenção na sucessão interna do PMDB. O chamado PMDB-Senado e PMDB-Câmara, ambos os setores irão participar do ministério", assegurou Tarso.

O ministro afirmou que a adesão da ala oposicionista do PMDB e do PDT à coalizão política do governo Lula serão fundamentais na reforma ministerial. "Entra metade do PMDB no governo e estabelece sua identidade com o governo. Entra o PDT no governo, partido médio com representação. E a terceira questão é a formação de coalizão política. Não é mais governo que se pinça ministro para ter maioria, mas formação de governo onde os partidos são sujeitos políticos para montar o ministério e garantir a maioria", disse.

De acordo com Tarso, o PDT é um partido que "tem porte para participar do primeiro escalão". "Os partidos que têm mais deputados e garantem apoio de melhor valor ao governo vão ter que ser respeitados pela força política que eles têm. Isso não quer dizer maior número de ministérios. Pode querer dizer que eles terão participação em ministérios importantes", declarou.

Reeleição de Temer

O diretório regional do PMDB em São Paulo oficializou hoje (12) apoio à reeleição do deputado Michel Temer à presidência nacional da legenda. Segundo o presidente regional do partido, o ex-governador Orestes Quércia, a “tendência” é que Temer e o outro pré-candidato, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, cheguem a um acordo para que apenas uma chapa seja inscrita para a Convenção Nacional prevista para março.

“Entendemos que não pode haver duas candidaturas, porque esta disputa racharia o partido. Pela primeira vez, nos últimos anos, vemos um entendimento partidário, em torno da participação no governo Lula, e uma eleição poderia interromper este bom momento”, avaliou.

Sobre a participação do PMDB no governo, Quércia ressaltou que deveria ser “no mínimo equivalente” à participação do PT. “O PT só ganhou a presidência da Câmara com o apoio do PMDB. Para o bem da governabilidade, os dois partidos deveriam ter presença equivalente no governo”, disse.

Presidência das comissões

O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), confirmou para o Congresso em Foco os nomes que o partido, que detém a maior bancada na Casa, apresentará oficialmente para a presidência das três comissões permanentes reservadas à legenda.

O ex-ministro Eliseu Padilha (RS) será indicado para presidir a Comissão dos Transportes; Gastão Vieira (MA), para a de Educação; e, a indicação mais polêmica, Leonardo Picciani (RJ), para a de Constituição e Justiça (CCJ).

Considerada a mais importante comissão da Câmara, a CCJ é tradicionalmente presidida por parlamentares experientes e com reconhecido domínio da área jurídica. Com apenas 27 anos e eleito no ano passado para o segundo mandato de deputado federal, Picciani formou-se em Direito há menos de dois anos. Sócio da empresa de pecuária Agrovás (com sede em Belém), sua trajetória empresarial tem outro aspecto controvertido: a Agrovás chegou a ser acusada pelo Ministério Público por prática de trabalho escravo.

Ao menos dentro do PMDB, porém, o nome de Leonardo Picciani tem indiscutível respaldo político. É apoiado pela mais numerosa bancada estadual do partido (a do Rio, que tem dez deputados federais); por um dos principais caciques do PMDB fluminense, o seu pai e presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani; e pelo governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ).

Gastão Vieira, 60, que está no seu quarto mandato de deputado federal, já foi secretário de Educação do governo maranhense (1995-1998) e é ligado ao ex-presidente José Sarney. Eliseu Padilha, 61, advogado e empresário, foi ministro dos Transportes durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Sua indicação contempla tanto o PMDB gaúcho quanto os chamados neogovernistas, isto é, o grupo dos peemedebistas que fizeram oposição ao governo do PT nos últimos quatro anos e agora apóiam Lula.

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