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Congresso em Foco
15/1/2007 | Atualizado às 16:02
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) pediu hoje (15), durante uma feira internacional de artigos de couro na capital paulista, mais transparência nas decisões internas do partido. A tucana se referia ao anúncio, na semana passada, do apoio da sigla à candidatura do petista Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara.
“É bom que o partido discuta com transparência o que é melhor, respeitando a autonomia da bancada. O PSDB tem que aprender a ser um partido de oposição e, como oposição, tem o dever de fiscalizar, discutir a fundo a questão”, disse a tucana.
Yeda criticou o fato de ela e outros governadores tucanos não terem sido consultados sobre a decisão. Para a governadora gaúcha, a decisão anunciada pelo deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), líder da bancada na Câmara, é “inicial”.
“A própria base do governo mostrou que é uma disputa que vai além da proporcionalidade. O próprio presidente Lula apoiou a reeleição do Aldo, mas o PT lançou candidato próprio”, declarou.
A tucana indicou que seu partido deve discutir uma solução alternativa para a sucessão da Câmara. "Como parlamentar, eu fui aguerrida na necessidade de uma terceira via, já que a própria base de apoio ao presidente Lula apresentava dois candidatos", disse Yeda, em uma referência à eleição da Casa de 2005, quando o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) se apresentou como um candidato alternativo da base aliada à candidatura oficial do petista Luiz Eduardo Greenhalg (SP).
O deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), considerado "o rei do baixo-clero" da Câmara, acabou se elegendo presidente da Casa devido à divisão dos votos da base de sustentação do governo.
Dias tristes
Em visita à feira de artigos de couro, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lamentou a morte da aposentada Abigail Rossi de Azevedo, 75, e pediu um minuto de silêncio em sua homenagem. Leia mais
"São Paulo vive hoje dias tristes", disse o governador tucano em referência ao desastre da última sexta-feira (12).
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