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Congresso em Foco
14/1/2007 18:37
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) afirmou que aceita disputar a presidência da Câmara pela “terceira via”, mas impôs condições para lançar a candidatura. Pressionado por parlamentares para entrar na briga, Fruet não quer ser uma “anticandidatura” apenas para fazer oposição a Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP).
O tucano admite concorrer ao posto, mas para isso exige uma campanha com alguma viabilidade. Segundo matéria do G1, Fruet avalia que seu nome deve ser lançado para conquistar o mínimo de 15% dos votos da Câmara, ou seja, 75 dos 513 deputados. "A partir daí, teria alguma viabilidade", comentou.
A iniciativa de lançar o tucano na disputa partiu de dois dos principais articuladores da terceira via, os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ) e Raul Jungmann (PPS-PE). Depois de um almoço, ontem (13), os parlamentares decidiram ligar para Fruet a fim de convidá-lo a ser o representante do movimento alternativo.
Para Gabeira e Jungman, somente um nome do PSDB conseguirá impulsionar uma terceira candidatura. Em resposta, Fruet disse que não pretende apostar toda “uma vida política pela frente” numa disputa onde não tenha chances. "Não tem sentido só marcar posição. Tem que ser uma candidatura afirmativa, a favor da Câmara", afirmou o deputado.
O tucano ainda salientou que precisa contar com o apoio do grupo de deputados do PSDB que fazem oposição à decisão do partido em ficar do lado de Chinaglia. "Não é uma linha de contestação ao PSDB, porque o partido não tem decisão oficial já que não houve reunião de bancada", comentou. Para Fruet, é necessário que pelo menos 20, dos 66 tucanos, defendam seu nome.
Para o deputado, também é importante ouvir alguns caciques do partido, como o ex-presidente Fernando Henrique. Para tanto, Fruet pediu ao deputado eleito Paulo Renato (PSDB-SP) que tentasse conversar com o ex-presidente. O paranaense deseja ganhar força antes de entrar na disputa, uma vez que acredita na liderança do adversário.
“O Chinaglia vai trabalhar para vencer no primeiro [turno], mas a tendência é que haja segundo turno. Nada contra a pessoa do Chinaglia, com quem tenho um diálogo bom, mas acredito que, num segundo turno, todos se aglutinem contra ele. É um processo natural", disse.
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