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Jereissati quer rever apoio a Chinaglia

Congresso em Foco

13/1/2007 | Atualizado 14/1/2007 às 7:31

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Irritado com a decisão do PSDB de apoiar a candidatura petista, o presidente da legenda, senador Tasso Jereissati (CE), convocou uma reunião da Executiva para discutir a posição da bancada na disputa pela presidência da Câmara.

“O apoio à candidatura de Arlindo Chinaglia não reflete o sentimento geral do partido", disse Jereissati por meio de sua assessoria para a Reuters. O senador está na Europa, mas tem articulado a reunião a fim de rever a decisão anunciada ontem pelo líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA).

Com isso, os tucanos podem conseguir alterar a decisão do partido, uma vez que o grupo de insatisfeitos conta com caciques da legenda como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), o ex-ministro Paulo Renato e o deputado eleito José Aníbal (PSDB-SP).


Jutahy diz que apoio reduz troca de vantagens

O líder do PSDB na Câmara, deputado Jutahy Júnior (BA), afirmou que o apoio à candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) para presidência da Casa reduz “o preço do fisiologismo” e segue o princípio da proporcionalidade. Para o tucano, a disputa entre as candidaturas petista e de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) provocam apenas a negociação de vantagens.

“Quando você apóia o Chinaglia, você baixa o preço do fisiologismo. A candidatura agora é institucional e os que votariam nele por corporativismo, em troca de vantagens, numa negociação caso a caso, não terão mais essa brecha”, disse Jutahy em entrevista à Folha de São Paulo.

O líder é um dos responsáveis pelo anúncio do apoio, mas a postura causou tensão entre os tucanos que se dividiram. Apesar das declarações do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso de que a decisão fora precipitada, Jutahy disse não exister racha no PSDB.

“Não [há crise]. Os deputados José Aníbal, Sílvio Torres e Paulo Renato não gostaram. Eles querem candidatura alternativa, só que não há chance de prosperar, porque o movimento não tem viabilidade. O PSDB não tem o direito à presidência. O eleitor não nos deu esse direito.”

Para o deputado, é necessário respeitar a proporcionalidade, caso contrário pode-se cair no “vale-tudo”. Contudo, Jutahy afirmou achar justo o acordo que garantirá a vice-presidência da Casa para o próprio partido. “É legítimo, faz parte das negociações”, disse ele à colunista Eliane Cantanhêde.

Para Aldo, apoio é ruim para a democracia

O candidato à reeleição para presidência da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB), demonstrou irritação com a decisão do PSDB em apoiar seu adversário na disputa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Para Aldo, os tucanos “arquivaram a oposição” realizada durante o primeiro mandato e que o posicionamento é ruim para democracia, uma fez que concentra muito poder nas mãos do PT.

"Questionei duramente meus amigos do PSDB sobre a posição adotada, que não guarda coerência com a trajetória do partido nos últimos quatro anos [durante o governo Lula], a não ser que toda a oposição que o PSDB fez ao PT tenha sido completamente arquivada em função de acordos políticos regionais", afirmou.

Aldo trabalha, agora, para tentar aumentar a dissidência interna do PSDB a fim de tentar reverter a situação. "Na democracia, tudo tem conserto", comentou o comunista.

Na avaliação do atual presidente da Casa, o apoio tucano ao petista complica a aprovação de uma reforma política. "Como vamos iniciar a próxima legislatura discutindo a reforma política se os acordos realizados não guardam relação com a distribuição de poder dentro da Casa e se subordinam a acordos regionais em Assembléias, em nome de deputados que nem sequer tomaram posse de seus mandatos?", questionou.

A alguns aliados, Aldo tem se queixado sobre a “omissão” do presidente Lula e da interferência do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, a favor de Chinaglia. Mesmo assim, Aldo evitou falar abertamente sobre o assunto.

"Não creio que o presidente Lula vá interferir [na disputa] porque é a eleição de outro Poder da República. Isso, naturalmente, criaria conseqüências indesejáveis para a relação entre os Poderes", disse o deputado.

Leia outras matérias publicadas sobre a eleição na Câmara:


FHC amplia o racha tucano

O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, uma das principais lideranças tucanas, chamou de "precipitado" o anúncio de apoio do PSDB ao candidato à presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Ele afirmou, segundo reportagem da agência Folha Online, que ainda há tempo para a legenda rever a decisão e indicou que o nome natural para o partido seria Aldo Rebelo (PC do B-SP).

"Quando estava em férias de Natal em Maceió, fui informado pelo deputado Aldo Rabelo de sua disposição de se candidatar à presidência da Câmara. Respondi que, se ele se mantivesse candidato, não veria como o PSDB pudesse votar no candidato do PT", afirmou o ex-presidente emnota distribuída à imprensa.

Segundo a reportagem, a crítica do ex-presidente se soma a outros deputados tucanos, principalmente da bancada paulista, contra a escolha de Chinaglia. Na semana que vem, esses deputados articulam uma reunião para discutir o anúncio, feito pelo líder da bancada na Câmara, Jutahy Júnior (BA).

O ex-presidente diz na nota que relatou sua conversa com Aldo ao governador de São Paulo, José Serra, ao líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), e e ao governador de Alagoas, Teotônio Vilela. "Por isso, me surpreendeu a decisão, que considero precipitada, assegurar ao PT os votos do PSDB, sem discussão política mais profunda sobre as implicações e conseqüências do gesto", acrescenta FHC. Leia mais sobre o encontro de Aldo e FCH no final de 2006.


Apoio a Chinaglia expõe racha entre tucanos

O apoio declarado ontem pelo líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), ao petista Arlindo Chinaglia (SP) na disputa pela presidência da Casa gerou crise entre os tucanos e confirmou o poder de fogo dos governadores do partido.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a aproximação com Chinaglia teve o apoio dos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) e foi motivada por três fatores.

Um deles seria a indicação do deputado Nárcio Rodrigues (PSDB-MG), figura ligada a Aécio, como vice-presidente da Casa. Outro fator seria o compromisso dos petistas paulistas em não dificultar a escolha do presidente da Assembléia Legislativa em São Paulo. O terceiro ponto seria o apoio do PT, do governador Jaques Wagner (SP), ao candidato do PSDB para dirigir a Assembléia baiana.

Serra nega ter sido consultado sobre o teor da decisão. Aécio Neves está fora do país. Mas a declaração do governador paulista não convenceu o deputado federal eleito José Aníbal (PSDB-SP), ligado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ao ex-governador Geraldo Alckmin. "O Jutahy não vai ao cinema sem a autorização do Serra", ironizou.

Jutahy disse que apenas informou o governador sobre a decisão do partido e justificou a opção dizendo estar respeitando o princípio da proporcionalidade, pelo qual a maior bancada tem o direito de presidir a Casa. Ele alegou que, como o PMDB abriu mão de disputar o cargo para apoiar o PT, não há razão para se opor.

O deputado baiano, que transferirá o cargo no dia 30 para Antonio Carlos Pannunzio (SP), disse ter consultado a bancada por telefone. O PSDB elegeu 66 federais. Ele não informou quantos deputados foram contatados.

O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) reclamou da "forma e do momento" da decisão. "O PSDB está fazendo a defesa de um rolo compressor." O líder dos tucanos no Senado, Arthur Virgílio (AM), também criticou a decisão de Jutahy. “Se eu fosse deputado, escolheria o Aldo por não concordar com as forças que o petista encarna", disse ele à Folha.


Izar avalia que escolha de terceiro nome está mais difícil

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), declarou hoje (12) que está cada vez mais difícil escolher um parlamentar para ser o terceiro nome na disputa pela presidência da Casa.

Izar, que integra um grupo de parlamentares que buscam um nome alternativo para as candidaturas de Aldo Rebelo (PCdoB-SP), atual presidente da Câmara, e Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo na Casa, avaliou que depois que parte do PSDB anunciou apoio à candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) ficou tudo mais complicado.

"O grande problema é que tem o lado prático. Gostaríamos de escolher uma pessoa que não esteve implicada com todas as irregularidades do ano passado e, logicamente, de um partido que tenha muito voto. Não adianta escolher um candidato do P-Sol, que só tem três deputados, ou do PV, que tem meia dúzia de deputados. Há necessidade de alguém de um partido grande ou médio, pelo menos", explicou o deputado em entrevista à Rádio Nacional.

Semana decisiva

Ricardo Izar contou que os deputados favoráveis a uma terceira via vão se reunir na terça-feira (16) para discutir mais o assunto. Na avaliação do presidente do Conselho de Ética, a próxima semana será decisiva. "Diversos partidos vão se reunir, outros, os candidatos já saíram para a campanha e estão visitando os deputados nos estados. O quadro começa a ficar mais claro na semana que vem", disse.


PDT entra na coalizão e descarta terceira via

O PDT decidiu nesta sexta-feira (12), em reunião do seu diretório nacional no Rio de Janeiro, entrar para a base do governo, mas ainda não definiu quem irá apoiar para a presidência da Câmara. A entrada na coalizão do governo Lula foi decidido pelo voto com 152 votos a favor, 31 contra e uma abstenção.

O presidente da Força Sindical, deputado federal eleito Paulo Pereira da Silva, segundo a agência O Estado, disse que o partido defenderá questões de princípios na base do governo. "São questões que o partido vem levantando, como a previdência dos aposentados vinculada ao salário mínimo e não aumentar a idade mínima para a aposentadoria. São aquelas questões apresentadas ainda na época da campanha que continuam mantidas", disse Paulinho em coletiva aos jornalistas.

Embora, diz o texto da reportagem, não tenha se posicionado sobre a candidatura à presidência da Câmara, o PDT declarou-se contra a chamada "terceira via", defendida por um grupo de parlamentares de vários partidos. "Vamos conversar com Aldo Rebelo (PCdo-B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP). A eleição é só em fevereiro e ainda está muito cedo (para definir apoio)", afirmou Paulinho.


PL, Prona e PSC apoiam Chinaglia

A candidatura do deputado Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara ganhará mais aliados na próxima semana. As bancadas do PL, Prona e PSC deverão embarcar oficialmente no grupo de apoio ao petista na segunda-feira (15), quando os partidos se reunirão para formalizar a escolha.

Segundo o líder do PL na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), o próximo presidente deverá fazer parte de um partido forte, como é o caso do PT. "O Aldo foi eleito por uma circunstância política. Para o bem do equilíbrio de forças na Casa o melhor é que um representante de um grande partido esteja no comando", disse.

As três legendas possuem, juntas, 35 parlamentares, mas segundo Castro, Chinaglia deverá contar com o voto de cerca de apenas 25 deputados. Para o líder, a votação secreta possibilita resultados não previstos e, por isso, o atual presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB), deverá conquistar o restante dos votos do bloco.

Para eleger o presidente são necessários metade dos votos mais um dos presentes na sessão, com quorum mínimo de 257 parlamentares. Segundo Castro, mais dez deputados deverão se filiar ao PL até o dia da eleição, o que seria favorável para Chinaglia.


Jungmann adia coletiva sobre denúncias

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) optou por falar sobre as acusações de desvio de verbas feitas pelo Ministério Público (leia mais)  apenas na segunda-feira. A assessoria do parlamentar informou que até a manhã de hoje ele ainda não havia recebido a comunicação da procuradoria com as denúncias e que, por isso, preferiu adiar a coletiva marcada esta tarde.

Jungmann é um dos articuladores do movimento que pretende lançar um terceiro nome para a disputa da Câmara, o que levantou suspeitas sobre a veracidade das acusações. "Achamos uma coincidência essas denúncias terem saído agora", disse o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ). As acusações se referem à época em que Jungmann foi ministro do Desenvolvimento Agrário, ainda no governo de FHC.
 
Esta semana, o “Grupo dos 30” se reuniu em São Paulo e lançou um manifesto dizendo o que espera do novo presidente da Câmara. Após o anúncio do PMDB de que apoiaria o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), na disputa pela presidência da Casa, os deputados que defendem a candidatura alternativa garantiram que, na próxima terça-feira (16), será lançada uma terceira campanha. 

“Nós consideramos que a terceira via é maior do que estes problemas. É uma necessidade histórica, que não é abalada porque um dos articuladores é denunciado", garantiu Gabeira. "Até porque a atitude do Jungmann frente as denúncias foi a altura do que nós esperávamos", complementou ele.

Os aliados de Chinaglia, acreditam que as denúncias contra Jungmann enfraquecerão o movimento pela candidatura alternativa. "Raul Jungmann matou a terceira via. Ele era o porta-voz do movimento e agora não tem mais como defender a alternativa do grupo ético", disse o líder do PL na Câmara, deputado Luciano Castro (SP).

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