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Congresso em Foco
11/12/2006 17:44
O deputado João Correia (PMDB-AC), acusado de participar do esquema dos sanguessugas, iniciou hoje (11) uma greve de fome no plenário da Câmara. Conforme reportagem de Andreza Matais, da Folha Online, Correia afirmou que só irá deixar o plenário depois que seu processo for julgado pelo Conselho de Ética, tendo inclusive pedido orientação à assessoria da Câmara, que o autorizou a passar a noite no plenário.
"Estou tentando me defender há 220 dias, desde quando meu nome foi citado na CPI dos Sanguessugas. Fui massacrado e não tenho competência para conviver com isso. Sou professor e tenho que tomar minha vida de volta", afirmou o deputado.
O peemedebista foi acusado pelo empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, sócio da empresa Planam, de ter recebido R$ 12 mil em troca de emendas para a compra de ambulâncias por prefeituras do Acre. O parlamentar nega qualquer vínculo com o esquema, mas admite que destinou três emendas para ambulâncias, sendo que uma delas beneficiou a Planam.
"Não há nenhuma comprovação de que recebi dinheiro do esquema. Eu quero ser julgado. Não quero viver o resto dos meus dias sob suspeita", insistiu.
Ainda de acordo com a Folha Online, o deputado espera que seu processo seja julgado nos próximos 11 dias. Até lá, ele disse que não vai comer nada. O parlamentar pediu para tomar um banho na Câmara, mas diante da informação de que talvez isso não fosse possível, declarou: "Não tem problema, fico que nem gambá mesmo". Até o momento, o Conselho de Ética julgou apenas o caso da deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT). A deputada foi absolvida.
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