Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Hildebrando Pascoal chora e alega inocência

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Hildebrando Pascoal chora e alega inocência

Congresso em Foco

28/11/2006 | Atualizado às 6:39

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Em seu primeiro dia de julgamento pela Justiça Federal, o ex-deputado Hildebrando Pascoal (ex-PFL-AC) defendeu-se por quase quatro horas diante do júri. Ele é acusado de mandar matar o soldado do Corpo de Bombeiros Sebastião Crispim, em 1997. O pefelista voltou a insistir na tese de que há um complô para condená-lo e chegou a chorar no tribunal.

Crispim foi morto dias antes de prestar depoimento contra Hildebrando, o que levou o Ministério Público Federal (MPF) a sustentar a suspeita de queima de arquivo. O soldado teria feito parte de um grupo de extermínio que atuaria no Acre sob o comando do ex-parlamentar. A defesa alega não haver provas do crime.

O ex-deputado responde por homicídio duplamente qualificado. Se condenado, pode pegar até 30 anos. O julgamento deve durar pelo menos três dias. Inicialmente, foi feito o interrogatório. A leitura do processo começou hoje (27) e deve terminar amanhã. Em seguida, serão ouvidas as cinco testemunhas de acusação. Não há testemunhas de defesa. A sentença será proferida depois de debates entre o MPF e a defesa.

O defensor público Sérgio Habib, escolhido para defender Hildebrando, sustenta que o ex-parlamentar já foi condenado a mais de 60 anos de reclusão por outros crimes como homicídio, tráfico de drogas e crime eleitoral. Ele cumpre pena em um presídio do Acre.

Complô

Às lágrimas, Hildebrando acusou o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Justiça de tramarem um complô contra ele. "A revolta é grande. Sou inocente, não transgredi a ordem, me insurgi contra atos do Poder Judiciário e do Ministério Público, por isso perdi minha vida. Não sou criminoso, sou vítima de uma conspiração", declarou Hildebrando, que alegou também problemas de saúde para comover os jurados.

O ex-deputado disse ainda que é um "preso político" e afirmou que a cassação de seu mandato, em 1999, é uma das provas da existência do complô. "Ele disse que era um preso político, mas o Ministério Público diz que ele é um ex-político preso. Ele foi expulso do partido e cassado pela Câmara", afirmou o procurador da República Vladimir Aras, que atua na acusação.

Outros cinco acusados já foram condenados pelo crime. Todos responsabilizaram Hildebrando pela morte do soldado. Um acusado foi absolvido por falta de provas.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Acaba hoje prazo para emendar orçamento de 2007

CPI ouve Gedimar Passos e Hamilton Lacerda

Conheça melhor os 40 concorrentes do prêmio

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC da Blindagem

Silvye Alves pede desculpas por voto a favor da PEC da Blindagem

2

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Senadores ameaçam enterrar a PEC da Blindagem

3

PEC da Blindagem

Em vídeo, Pedro Campos diz que errou ao apoiar PEC da Blindagem

4

PESQUISA QUAEST

Eleições: Lula lidera todos os cenários; 76% querem Bolsonaro fora

5

PEC da blindagem

Artistas brasileiros se posicionam contra a PEC da Blindagem

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES