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Congresso em Foco
27/11/2006 | Atualizado às 20:28
A Polícia Federal entregou hoje (27) ao juiz da 3ª Vara Federal de Cuiabá (MT), Jefferson Schneider, o segundo relatório parcial do inquérito sobre a compra de um dossiê, por petistas, contra candidatos do PSDB às vésperas das eleições de outubro. Os agentes pediram mais 30 dias de prazo para concluir as investigações.
Como no primeiro relatório, a PF ainda sustenta que Jorge Lorenzetti, ex-analista de risco e mídia da campanha do presidente Lula, foi quem arquitetou a compra dos documentos. O delegado Diógenes Curado, responsável pelo caso, não descarta, porém, o envolvimento de integrantes da cúpula petista no episódio, como o presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini. No entanto, ele diz que ainda não tem provas para atestar isso.
Este é o segundo relatório sobre o caso entregue pela PF. Também foi a segunda vez que os agentes solicitam a prorrogação do inquérito por um mês. Até agora, três pessoas já foram indiciadas: o advogado e ex-assessor de campanha do PT Gedimar Passos, por ocultação de documentos, e os donos da casa de câmbio Vicatur, por lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro.
Gedimar foi preso junto com Valdebran Padilha em um hotel da capital paulista. Junto com eles, a PF apreendeu R$ 1,7 milhão, sendo US$ 248,8 mil, que seriam usados na compra dos documentos. Parte dos dólares foram comprados na Vicatur em nome de "laranjas".
Curado quer ouvir outras pessoas, entre elas o deputado federal Carlos Abicalil (PT-MS). No segundo relatório parcial entregue nesta segunda à Justiça Federal, Abicalil é citado por ter feito e recebido ligações telefônicas do ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, acusado de envolvimento no caso do dossiê.
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