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Congresso em Foco
27/11/2006 | Atualizado às 12:52
Depois que ter o seu nome atrelado à lista de telefonemas dos investigados pela CPI dos Sanguessugas, o presidente do PT do Distrito Federal, Chico Vigilante, disse que vai entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para pedir à Justiça que a CPI divulgue o conteúdo de todas as ligações feitas por pessoas investigadas pela comissão.
Nesse fim de semana, o jornal Correio Braziliense divulgou que o petista trocou ligações com o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, um dos investigados pela comissão por suposto envolvimento na negociação do dossiê contra candidatos do PSDB.
"Precisa divulgar o conteúdo. Não é só dizer que as pessoas ligaram. Tem que dizer o que elas trataram. Eu nunca tratei sobre dossiê com o Expedito", observou Vigilante, para em seguida acrescentar: "Ele é do PT e eu também sou. Ele não é bandido. É um homem decente e trabalhador!", afirmou Vigilante, que também vai entrar com pedido de indenização por danos morais por ter o nome envolvido com o dossiê.
Na véspera da prisão dos ex-petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha, flagrados com R$ 1,7 milhão, o presidente do PT do Distrito Federal ligou quatro vezes para Expedito Veloso. No dia 15 de setembro, quando os emissários petistas foram presos, Vigilante entrou em contato com Expedito pelo menos uma vez. No dia seguinte, o petista recebeu um telefonema do ex-diretor do Banco do Brasil e retornou a ligação três vezes.
O vice-presidente da CPI das Sanguessugas, deputado Raul Jungmann, explicou que o conteúdo só pode vir à tona com o depoimento dos envolvidos, na comissão. "Todos os depoimentos serão averiguados e, se for necessário, por meio da acareação entre eles ou entre eles e os demais, para que tudo fique claro. À CPI interessa exatamente a investigação e a verdade. E nós vamos chegar até ela custe o que custar".
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