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Época foi procurada por petistas com oferta de dossiê

Congresso em Foco

19/9/2006 | Atualizado às 18:37

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A revista Época divulgou nota agora à tarde em seu site para informar que foi procurada, há duas semanas, por Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho e responsável pela elaboração da área de trabalho e emprego do programa de governo de Lula. Conforme a publicação, Bargas sugeriu um encontro com o repórter Ricardo Mendonça.

Na reunião, realizada no último dia 6, ele ofereceu "farta documentação", com potencial para "desmoralizar" o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, e o também tucano Barjas Negri, ex-ministro da Saúde. No comunicado, a revista afirma que o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), sabia do encontro.

Também participou da reunião Jorge Lorenzetti, acusado de orquestrar a compra de um dossiê contra Serra pelo PT. O jornalista disse que tinha interesse em ver o material, mas sem o compromisso de publicá-lo. Segundo a revista, Bargas frisou várias vezes que a iniciativa não tinha ligação com o governo ou o PT. Na noite do mesmo dia, porém, disse ao repórter que não iria mais divulgar o dossiê.

Uma semana depois, a revista Istoé publicou entrevista em que Darci e Luiz Antonio Vedoin, donos da Planan, acusam Serra e o ex-ministro da Saúde Barjas Negri de participação na máfia dos sanguessugas.

Confira a íntegra da nota:

"Esclarecimento

Em depoimento à Polícia Federal, o advogado Gedimar Pereira Passos - que afirma ter sido contratado pelo PT para negociar um dossiê com denúncias contra o candidato José Serra - citou a revista Época. Diante dessa citação, Época gostaria de esclarecer que:

1) Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho, atual responsável pelo capítulo de Trabalho e Emprego do programa de governo de Lula, procurou há duas semanas o jornalista Ricardo Mendonça, de Época. Ele pediu um encontro com o repórter.

2) O encontro foi marcado para uma suíte do hotel Crowne Plaza, em São Paulo, no final da tarde do dia 6 de setembro. Nessa reunião estava presente também Jorge Lorenzetti, analista de risco e mídia da campanha de Lula. Bargas afirmou ter sido procurado por alguém que tinha denúncias sérias contra políticos de renome. As acusações, segundo ele, poderiam ser comprovadas por meio de fotos, vídeos e de uma "farta documentação". Bargas perguntou se havia interesse da revista em publicá-las.

3) O repórter de Época disse que tinha interesse em conhecer o teor das denúncias, mas não se comprometeria a publicá-las. Isso dependeria de uma investigação sobre a relevância e a consistência das acusações.

4) Bargas afirmou não ter nada para mostrar naquele momento. Disse que não podia especificar quais eram as denúncias nem quem era o denunciante. Diante da insistência do repórter, ele disse apenas que as denúncias seriam fortes o suficiente para desmoralizar o candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, e o ex-ministro da Saúde Barjas Negri.

5) Durante o encontro, Bargas e Lorenzetti disseram várias vezes que aquela reunião nada tinha a ver com o PT nem com o governo. Aquele encontro, segundo eles, servia apenas para sondar o interesse de Época. Bargas afirmou que Aloizio Mercadante, concorrente de Serra na disputa pelo governo de São Paulo, não sabia das denúncias nem da reunião. Disse ainda que, no PT, apenas o presidente do partido, Ricardo Berzoini, havia sido avisado do encontro com o repórter para passar informações de interesse da campanha. Berzoini, segundo Bargas, não tinha conhecimento do conteúdo do material.

6) No final da reunião, que durou cerca de 30 minutos, Bargas disse que voltaria a falar com o denunciante e depois entraria em contato com o repórter.

7) Naquela mesma noite, Bargas telefonou para avisar que o denunciante voltara atrás e não queria mais apresentar o material, nem dar entrevista. Uma semana depois, a revista Istoé publicou a entrevista em que Darci e Luiz Antonio Vedoin, os donos da Planan, acusavam Serra e Barjas Negri."

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