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Congresso em Foco
15/9/2006 | Atualizado 16/9/2006 às 7:44
O ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União (CGU) disse nesta sexta-feira (15) que existem mais indícios do envolvimento do ex-ministro da Saúde José Serra com a máfia dos sanguessugas além do depoimento da família Vedoin. Ele disse ainda que, ao contrário da oposição, vai dar o mesmo tratamento em relação às acusações contra o tucano e às denúncias contra ex-ministros do presidente Lula.
Em entrevista à revista Istoé que passa a circular a partir de amanhã (16), os empresários Luiz Antonio Vedoin e Darci José Vedoin, donos da Planam, afirmam que a venda de ambulâncias superfaturadas no esquema dos sanguessugas cresceu durante a gestão de Serra e Barjas no ministério.
Hage informou que todos os esquemas de corrupção investigados pela controladoria tiveram origem em governos anteriores. O ministro afirmou que há cópias de documentos encaminhados a Serra e ao ex-ministro Barjas Negri por parlamentares acusados de participação no esquema. Negri assumiu a pasta da Saúde durante a campanha presidencial de 2002.
"As acusações sobre o governo anterior não estão só apoiadas nos depoimentos dos Vedoin, existem documentos, e depoimentos de parlamentares que fazem acusações ao então secretário-executivo (Barjas Negri) e ao ministro (José Serra)", disse Hage.
A assessoria de Serra informou que o candidato minimizou a denúncia, afirmando que "é mais um item do kit baixaria do PT". O tucano deve divulgar uma nota até o final do dia comentando a nova denúncia.
"A credibilidade dada aos Vedoin sobre as acusações ao ex-ministro José Serra tem que ser a mesma a que se atribui a ele quando acusa o governo atual, claro com as reservas próprias de quem é réu e está sob delação premiada", ponderou o chefe da CGU. "Contra o Humberto Costa (ex-ministro da Saúde do governo Lula), os indícios já saltam para conclusão, enquanto com o Serra isso não ocorre", emendou.
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