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Congresso em Foco
16/8/2006 | Atualizado às 22:58
A CPI dos Sanguessugas divulgou ontem a lista de 27 ex-deputados e um ex-senador acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Os ex-parlamentares não foram incluídos no relatório parcial aprovado pela comissão na semana passada por não estarem no exercício do mandato.
De acordo com o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), os ex-parlamentares poderão ser investigados pela comissão na segunda etapa dos trabalhos, que começou esta semana. Além dos ex-deputados e senadores, a comissão vai investigar a participação de membros do Executivo e de prefeituras no esquema de compra superfaturada de ambulâncias.
Os nomes foram repassados à CPI pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da empresa Planam, apontada como responsável pelo esquema das fraudes.
Alguns dos ex-parlamentares investigados pela CPI vão se candidatar à Câmara em outubro, como os ex-deputados Fonseca Júnior (PFL-ES) e Gessivaldo Isaías (PTB-PI), e o ex-senador Carlos Bezerra (PMDB-MT). Um dos ex-deputados, José Carlos Martinez (PTB-PR), ex-presidente do PTB, morreu em 2003.
Veja abaixo a lista de ex-parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias:
Aldir Cabral (PFL-RJ)
André Luiz (Sem Partido - RJ)
Basílio Vilani (PSDB-PR)
Bispo Rodrigues (Sem Partido-RJ)
Candinho Matos (PSDB-RJ)
Carlos Bezerra (PMDB-MT)
Cornélio Ribeiro (PMDB-RJ)
De Velasco (PDT-SP)
Dino Fernandes (PPB-RJ)
Emerson Kapaz (Sem Partido-SP)
Fonseca Júnior (PFL-ES)
Gessivaldo Isaías (PMDB-PI)
Heber Silva (PDT-RJ)
José Antonio Nogueira da Silva (PT-AP)
José Carlos Elias (PTB-ES)
José Carlos Martinez (PTB-PR)
Laire Rosado (PSB-RN)
Luiz Eduardo (não identificado)
Márcio Matos (PTB-PR)
Matusael do Nascimento (PSB-RJ)
Múcio de Sá (PSB-RN)
Nair Lobo (PMDB-GO)
Renildo Leal (PTB-PA)
Rommel Feijó (PTB-CE)
Ronivon Santiago (PP-AC)
Santos Filho (PFL-PR)
Zé Índio (PMDB-SP)
Wagner Salustiano (PSDB-SP)
Aldo envia processos contra Sá e Domiciano ao Conselho de Ética
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB), encaminhou ontem ao Conselho de Ética os processos contra os deputados B.Sá (PSB-PI) e Domiciano Cabral (PSDB-PB) por envolvimento na liberação de recursos federais para a construtora baiana OAS e cobrança de comissões da Cojuda, respectivamente.
Apesar de Domiciano estar de licença da Câmara, a secretaria-geral da Mesa Diretora informou que ele não fica impedido de sanções político-administrativas, inclusive uma cassação, pois é detentor do mandato.
Em março, foram reveladas gravações da Polícia Federal de conversas nas quais B.Sá estaria, supostamente, negociando propina com o executivo da construtora baiana OAS responsável pelas obras da barragem de Poço Marruá, no Piauí.
Já Domiciano Cabral teria sugerido ao sogro, Julião Medeiros, dono da construtora Cojuda, que fizesse negócios com o Ministério dos Transportes. Na gravação, o sogro sugere ao deputado que interceda no pagamento de uma suposta dívida do ministério com a Cojuda, no valor de R$ 2 milhões.
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