Biscaia: "CPI não pode ser transformada em palanque"
Congresso em Foco
27/7/2006 | Atualizado às 14:56
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O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), sugeriu hoje (27) que os dados divulgados ontem pela Controladoria Geral da União (CGU) não devem acarretar novas frentes de investigação.
Ontem (quarta, 26), a CGU divulgou um levantamento das emendas apresentadas por parlamentares para a compra de ambulâncias e que foram atendidas pela Planam, empresa apontada como a cabeça do esquema de desvio de recursos do orçamento por meio da venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras. Os números mostram que a empresa recebia mais recursos do Ministério da Saúde durante a administração Fernando Henrique do que no atual governo.
"São dados interessantes sob o aspecto de percentual", disse Biscaia. Mas, para o presidente da CPI, "a comissão não chegará a um resultado concreto se for transformada em palanque político-eleitoral".
Em relação ao comentário do ministro Jorge Hage (CGU) de que, ao contrário da CPI, o órgão se baseia em análise de relatórios produzidos a partir das investigações nas prefeituras, Biscaia informou que os depoimentos de envolvidos com o esquema serão levados, sim, em consideração. "A maioria dos fatos estão sendo documentados. O depoimento de Luiz Antonio Vedoin é forte e firme e evidentemente vai ser considerado".
Ontem (quarta, 26), a CGU divulgou um levantamento das emendas apresentadas por parlamentares para a compra de ambulâncias e que foram atendidas pela Planam, empresa apontada como a cabeça do esquema de desvio de recursos do orçamento por meio da venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras. Os números mostram que a empresa recebia mais recursos do Ministério da Saúde durante a administração Fernando Henrique do que no atual governo.
"São dados interessantes sob o aspecto de percentual", disse Biscaia. Mas, para o presidente da CPI, "a comissão não chegará a um resultado concreto se for transformada em palanque político-eleitoral".
Em relação ao comentário do ministro Jorge Hage (CGU) de que, ao contrário da CPI, o órgão se baseia em análise de relatórios produzidos a partir das investigações nas prefeituras, Biscaia informou que os depoimentos de envolvidos com o esquema serão levados, sim, em consideração. "A maioria dos fatos estão sendo documentados. O depoimento de Luiz Antonio Vedoin é forte e firme e evidentemente vai ser considerado".
