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Atos Golpistas

Fotógrafo diz que foi ameaçado por golpistas e nega ligação com 8 de janeiro

O fotógrafo Adriano Machado depõe à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas na terça-feira (15).

Congresso em Foco

15/8/2023 | Atualizado às 13:18

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Adriano Machado reproduziu vídeo que mostra sua movimentação no Planalto no dia da invasão. Foto: Ag. Senado

Adriano Machado reproduziu vídeo que mostra sua movimentação no Planalto no dia da invasão. Foto: Ag. Senado
Durante a audiência da CPMI  dos Atos Golpistas nesta terça-feira (15), o fotógrafo Adriano Machado, da Reuters, que trabalhou na cobertura do 8 de janeiro, afirmou que sofreu ameaças durante a invasão ao Palácio do Planalto e foi obrigado a apagar parte das imagens capturadas por seu equipamento. "Chegaram a dizer que iam me jogar lá de cima, que se eu não saísse iriam me bater", contou Adriano. Ele afirmou que, enquanto estava no mezanino, foi ameaçado por um indivíduo armado com um teaser para que descesse. A presença do repórter no colegiado foi solicitada por parlamentares da oposição como Eduardo Girão (Novo-CE), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Izalci Lucas (PSDB-DF), Delegado Ramagem (PL-RJ), Marcos do Val (Podemos-ES) e Pastor Marco Feliciano (PL-SP). O fotógrafo afirmou ao colegiado que grupos têm distorcido seu trabalho e que ele não fez nada de "irregular". "Eu estava trabalhando e tirando fotos. Nunca vi aquelas pessoas antes e nem depois na minha vida. Me senti ameaçado e forçado a deletar aquelas fotografias e não tive alternativas. Como fotojornalista da Reuters, sou treinado para lidar com situações extremas como as que passei. Agi de forma profissional mediante as circunstâncias em que me encontrava naquele momento", explicou. A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), solidarizou-se com as ameaças sofridas pelo repórter e afirmou que "'não tem nada a ver" a presença do profissional na comissão parlamentar de inquérito. "O senhor estava simplesmente exercendo seu papel, fazendo seu trabalho como jornalista neste país", completou a parlamentar.  Adriano virou alvo de bolsonaristas após a divulgação de um vídeo em que aparece logo atrás de um grupo de pessoas que arromba uma porta de vidro na antessala do gabinete da Presidência da República. Ele registra a imagem. Parlamentares ligados ao ex-presidente acusam o repórter de ter se infiltrado e participado dos atos com o propósito de incriminar apoiadores de Bolsonaro. A agência internacional de notícias saiu em defesa do seu funcionário. "O fotojornalista da Reuters que cobriu o ataque ao Palácio do Planalto em Brasília no dia 8 de janeiro havia passado a manhã cobrindo um protesto pacífico. Posteriormente, ele testemunhou um grande grupo de manifestantes subindo a rampa principal do palácio e os seguiu para documentar o desenrolar dos acontecimentos. Nós defendemos a sua cobertura, que foi imparcial e de interesse público", afirmou a empresa em nota. Adriano apareceu em imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto divulgadas em uma reportagem da CNN. O general Gonçalves Dias, na época ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), também aparecia em gravações exibidas pela reportagem. Ele deixou o cargo após a exibição do vídeo. Há duas semanas, parlamentares da base do governo que integram o colegiado da CPMI tentaram impedir a convocação de Adriano à comissão. Ao votar em bloco as próximas oitivas, governistas tentaram vetar a vinda do fotógrafo para depor diante do argumento que membros da imprensa precisam ser preservados durante o exercício da profissão e que o fato dele ter mostrado ou ter ensaiado a foto na ocasião é algo que ocorre durante coberturas jornalísticas e não indica cumplicidade.
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