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CNBB: mensaleiros e sanguessugas fora da política

Congresso em Foco

29/6/2006 | Atualizado 30/6/2006 às 7:16

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O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Geraldo Majella Agnello, disse nesta quinta-feira que a corrupção é endêmica e histórica no país e exortou o eleitorado a retirar os mensaleiros e sanguessugas da vida política.

"O eleitor precisa estar atento nestas eleições e analisar detidamente a conduta ética para que essa gente não retorne ao parlamento e, também, para não se deixar comprar por promessas e vantagens pessoais", afirmou.

Numa referência à denúncia feita pela Procuradoria Geral da República contra 40 envolvidos no esquema do mensalão, vários deles candidatos nas eleições de outubro, Dom Agnello disse acreditar que a Justiça deveria vetar as candidaturas até que o Supremo Tribunal Federal (STF) os julgue.

"Talvez eles devessem ser impedidos de se apresentar nesta eleição", disse o presidente da CNBB, referindo-se a mensaleiros e sanguessugas com indícios de culpa bem fundamentados no processo.

A entrevista foi dada por Dom Agnello ao término da reunião anual do Conselho Permanente da CNBB. O cardeal defendeu uma profunda reforma política e eleitoral como a primeira tarefa do novo governo.

Apesar de ver raízes históricas na corrupção há quase 500 anos no país, ele disse achar que isso não absolve o atual governo, que tem usado esse argumento em seu favor. "Nada justifica que a corrupção continue e que o governo e a classe política cruzem os braços. É urgente que a corrupção seja truncada, vencida, para o bem geral do País", enfatizou.

Mas, segundo o presidente da CNBB, o Congresso - e não o governo - é o principal responsável pela manutenção do sistema político propício à corrupção. "Não é um problema exclusivo do governo, mas da sociedade e da classe política em geral, que sempre obstruiu as tentativas de moralização", enfatizou.
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