Sem-terra fazem quebra-quebra no Congresso
Congresso em Foco
6/6/2006 | Atualizado às 16:03
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Cerca de 300 sem-terra ligados ao Movimento de Luta dos Sem Terra (MLST), uma dissidência do Movimento dos Sem-Terra (MST), invadiram o Congresso esta tarde e promovem um quebra-quebra nas dependências da Casa. No plenário, deputados se consideram sitiados e fazem pronunciamentos de repúdio ao ato durante a sessão ordinária.
O grupo de manifestantes arrastou um carro, que seria sorteado como prêmio, e o lançaram contra o vidro de um dos anexos da Câmara. Depois, o grupo se dirigiu para o Salão Verde, armado de foices e pedaços de pau. A segurança da Câmara não conseguiu conter os manifestantes, que provocaram tumulto e agrediram pessoas no interior do Congresso.
Neste momento, parte do grupo está no Salão Verde gritando palavras de ordem como "O povo unido jamais será vencido".
Valmir Macedo, um dos dirigentes do MSLT, disse que os sem-terra pretendiam entrar pacificamente, mas tiveram que entrar à força porque "queriam nos impedir de entrar na nossa própria Casa". O grupo cobra a destinação de terras do governo para reforma agrária e protesta contra o trabalho escravo. Eles pedem ainda que o Congresso de uma lei que permite a desapropriação de terras onde há trabalho escravo, contra a violência no campo e pela renegociação das dívidas dos assentados.
O grupo de manifestantes arrastou um carro, que seria sorteado como prêmio, e o lançaram contra o vidro de um dos anexos da Câmara. Depois, o grupo se dirigiu para o Salão Verde, armado de foices e pedaços de pau. A segurança da Câmara não conseguiu conter os manifestantes, que provocaram tumulto e agrediram pessoas no interior do Congresso.
Neste momento, parte do grupo está no Salão Verde gritando palavras de ordem como "O povo unido jamais será vencido".
Valmir Macedo, um dos dirigentes do MSLT, disse que os sem-terra pretendiam entrar pacificamente, mas tiveram que entrar à força porque "queriam nos impedir de entrar na nossa própria Casa". O grupo cobra a destinação de terras do governo para reforma agrária e protesta contra o trabalho escravo. Eles pedem ainda que o Congresso de uma lei que permite a desapropriação de terras onde há trabalho escravo, contra a violência no campo e pela renegociação das dívidas dos assentados.
