Mantega: economia está sólida contra turbulência
Congresso em Foco
22/5/2006 | Atualizado 23/5/2006 às 7:39
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Em entrevista coletiva, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tentou ontem acalmar o mercado, afetado por turbulências na economia norte-americana. O dólar apresentou, nessa segunda-feira, o maior aumento percentual dos últimos três anos. A moeda americana fechou cotada a R$ 2,289, alta de 3,67% - maior variação desde 26 de maio de 2003.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com queda de 3,28%, aos 36.497 pontos - a maior perda diária do Ibovespa desde 18 de outubro de 2005 (-3,88%). Nos últimos sete dias, o índice acumula desvalorização de 7,06%.
Há duas semanas, a bolsa brasileira acompanha um movimento mundial de venda de ativos, detonado com o aumento do juro básico dos Estados Unidos, de 4,75% para 5%, e pela possibilidade de novas altas. Investidores estão preocupados com o cenário de pressão inflacionária. A expectativa é de que ele seja contido apenas com uma nova alta dos juros.
Mantega admitiu que o cenário externo vai influenciar as cotações do câmbio e impedirá uma depreciação maior do dólar frente ao real. O ministro da Fazenda afirmou que o governo mantém a decisão de revisar a legislação cambial com o objetivo de conter a queda da moeda norte-americana.
"Quando há uma realocação de ativos de países emergentes para mercados mais seguros, cria-se uma turbulência no mundo", afirmou o ministro. Mantega, no entanto, acredita que o Brasil será um dos países menos afetados por essa volatilidade. "Isso mostra a solidez da economia brasileira", disse.
"Não haverá nenhuma mágica, nenhuma surpresa. Tanto que estou discutindo publicamente as medidas. O câmbio é flexível sim, e vamos continuar dentro deste regime, com algumas adaptações", afirmou.
O ministro anunciou ontem a efetivação de Marcelo Barbosa Santive como titular da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae). Ele estava interinamente no cargo desde a saída do titular, Élcio Tokeshi, na semana passada. Mantega também apresentou o novo secretário de Política Econômica, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, que substitui Bernard Appy. Desde que Appy foi para a Secretaria-Executiva da Fazenda, a Secretaria de Política Econômica está sendo ocupada por Otávio Ribeiro Dâmaso.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com queda de 3,28%, aos 36.497 pontos - a maior perda diária do Ibovespa desde 18 de outubro de 2005 (-3,88%). Nos últimos sete dias, o índice acumula desvalorização de 7,06%.
Há duas semanas, a bolsa brasileira acompanha um movimento mundial de venda de ativos, detonado com o aumento do juro básico dos Estados Unidos, de 4,75% para 5%, e pela possibilidade de novas altas. Investidores estão preocupados com o cenário de pressão inflacionária. A expectativa é de que ele seja contido apenas com uma nova alta dos juros.
Mantega admitiu que o cenário externo vai influenciar as cotações do câmbio e impedirá uma depreciação maior do dólar frente ao real. O ministro da Fazenda afirmou que o governo mantém a decisão de revisar a legislação cambial com o objetivo de conter a queda da moeda norte-americana.
"Quando há uma realocação de ativos de países emergentes para mercados mais seguros, cria-se uma turbulência no mundo", afirmou o ministro. Mantega, no entanto, acredita que o Brasil será um dos países menos afetados por essa volatilidade. "Isso mostra a solidez da economia brasileira", disse.
"Não haverá nenhuma mágica, nenhuma surpresa. Tanto que estou discutindo publicamente as medidas. O câmbio é flexível sim, e vamos continuar dentro deste regime, com algumas adaptações", afirmou.
O ministro anunciou ontem a efetivação de Marcelo Barbosa Santive como titular da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae). Ele estava interinamente no cargo desde a saída do titular, Élcio Tokeshi, na semana passada. Mantega também apresentou o novo secretário de Política Econômica, Júlio Sérgio Gomes de Almeida, que substitui Bernard Appy. Desde que Appy foi para a Secretaria-Executiva da Fazenda, a Secretaria de Política Econômica está sendo ocupada por Otávio Ribeiro Dâmaso.
