Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Entrevista com líder do PCC é colocada em xeque

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Entrevista com líder do PCC é colocada em xeque

Congresso em Foco

18/5/2006 11:47

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
A TV Bandeirantes terá que entregar uma cópia da entrevista realizada ontem com o líder do PCC, Marcos Willians Camacho, o Marcola. A Secretaria de Administração Penitenciária solicitou hoje uma cópia da entrevista concedida por celular ao jornalista Roberto Cabrini. Por meio de sua assessoria, a Secretaria informou que só se manifestará após o resultado dos exames fonográficos, que serão feitos para comprovar a autenticidade da voz de Marcola. A entrevista foi realizada durante o Jornal da Band.

Segundo a Secretaria, Marcola continua em uma cela individual e incomunicável em penitenciária de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, que possui bloqueador de celulares e, portanto, seria impossível ter sido realizada a conversa entre Cabrini e Marcola.Durante a entrevista, o suposto Marcola explicou como a facção resolveu iniciar os ataques.

"Bom, a gente decidiu porque não conseguimos por meios legais, fizemos vários apelos, pela Constituição e pela lei que nos ampara, de ter advogado e os direitos que rezam a lei para o preso. Eles tomaram a iniciativa de remover e feriram toda essa lei e essa Constituição, numa decisão arbitrária, sem nós usufruirmos de nenhum desses direitos, nenhuma regalia. Foi aí que decidimos chamar atenção por essa forma. Não obtivemos êxito por meios legais e acabamos chamando atenção desta forma", alegou.

O entrevistado garantiu que a ação do PCC foi decidida em conjunto."Foi decidido na própria sexta-feira. Foi decisão em conjunto do PCC. Tentamos resolver de forma legal, mas deram as costas. Eles sabiam que, se fizessem a remoção, mexeriam na ferida. Se a gente não atacasse não seria ouvido", afirmou. O suposto líder do PCC eximiu de culpa a facção no assassinato de um bombeiro.

Quando questionado se as autoridades estaduais subestimaram o poder do crime organizado em São Paulo, disse: "Não sei. Só sei que o impacto é esse mesmo, e estamos preparados para muito mais, temos condições de muito mais. Foi cessado, parado. Estamos procurando meios de resolver a situação, mas eles não estão querendo, estão agindo de forma 'virtual', declarando guerra. Mas esquecem que estão deixando a sociedade à mercê. As duas partes têm poder de fogo, quem tem a perder é quem não é de nenhuma das duas partes".

O líder do PCC afirmou que outras manifestações podem acontecer. "A Polícia Militar está matando. Está morrendo família de preso e gente inocente. Qual é a arma da gente? É chamar atenção. É procurar a mídia. Por isso, estou falando com você (Cabrini). Não temos próximos passos a serem tomados. Estamos esperando retorno em cima disso. Quero respeito, dignidade, senso de humanidade".

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

POLÍCIA FEDERAL

Ex-ministro Gilson Machado é preso pela PF

3

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

4

TENTATIVA DE GOLPE

Mauro Cid é alvo de ação da PF

5

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES