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Pefelistas pegaram "carona" com Dantas

Congresso em Foco

26/4/2006 | Atualizado às 12:26

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Os senadores do PFL Heráclito Fortes (PI) e Jorge Bornhausen (SC) confirmaram ontem que viajaram em jatinhos da Brasil Telecom (BrT) sob a responsabilidade do Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. Documentos que fazem parte de uma ação judicial de Minas Gerias revelaram que 29% das 5.403 viagens feitas no Brasil foram realizadas para cidades fora da área de atuação da empresa. Só para o Piauí, terra do senador Heráclito Fortes (PFL), foram 58 entre dezembro de 1998 e agosto de 2005.

O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) admitiu ter usado várias vezes aeronaves do consórcio Voa - integrado pela Brasil Telecom e Telemig - com o objetivo de viajar para o Piauí e outras cidades do Estado. Ele reconhece que usou os aviões da empresa, mas não nas 58 viagens ao seu estado. O pefelista afirma que pode ter participado de, no máximo, 10% dessas viagens e que sua atuação no Senado nunca foi pautada para favorecer Daniel Dantas ou ao Opportunity.

"Não tem qualquer ilegalidade nisso. Nem a Brasil Telecom nem o Opportunity têm negócios no Piauí e não há órgão ao qual eu tenha ido em Brasília para defender interesses do Opportunity", afirmou Fortes. De acordo com o pefelista, ele está sendo citado no documento por ter feito acusações, durante a CPI dos Correios, à Previ e aos fundos de pensão que hoje controlam a Brasil Telecom.

Já o presidente do partido, Jorge Bornhausen (SC), afirmou que vôo com Dantas em 1998 por conta do aniversário do pefelista Luiz Eduardo Magalhães (que morreu em abril daquele ano), mas disse não saber se o avião pertencia ao consórcio. Quando questionado se o avião foi cedido pelo Opportunity, Bornhausen disse não se lembrar. Alegou que usou os jatinhos do banco sob a orientação do partido.

O Opportunity informou que o consórcio Voa foi constituído no final de 1998 e por isso o presidente do PFL não poderia ter voado num avião das empresas. O Opportunity também negou que Dantas tenha ido ao aniversário de Luiz Eduardo Magalhães.

A nova direção da BrT, comandada pelos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef que disputam com o Opportunity o controle da empresa, informou que o uso dos três aviões da companhia, dois jatos Citation e um turboélice King Air, deu um prejuízo de R$ 66 milhões à Brasil Telecom.

A nova gestão fez uma auditoria para apura as irregularidades da administração anterior. "Grande parte dos vôos nacionais realizados pelo Opportunity foi para a Bahia, estado natal de Daniel Dantas, e Piauí, de onde é o senador Heráclito Fortes", afirma um trecho da auditoria.
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