Procuradoria investiga 500 "mensaleiros"
Congresso em Foco
25/4/2006 | Atualizado às 9:46
A-A+
O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, afirmou ontem que o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, trabalha com uma lista de 500 nomes de pessoas que estariam envolvidas no esquema do mensalão. Após participar de um seminário promovido pela Ouvidoria de Polícia do Estado, em Belo Horizonte, em companhia de Souza, Soares Júnior declarou que a lista é muito maior do que as 40 pessoas denunciadas ao Supremo Tribunal Federal.
"O que o procurador-geral da República me informou é que ele está tomando providências com relação a todos esses fatos e que muita coisa será encaminhada ao Ministério Público de Minas Gerais. Estamos aguardando a comunicação, no tempo oportuno, do procurador-geral da República. O que ele me informou é que ainda havia cerca de 500 pessoas que estão dentro do processo de análise", disse Soares Júnior.
Antes de viajar para Minas Gerais, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, deu uma entrevista informando que todos os fatos narrados pela imprensa estão sob investigação e que na segunda fase novas apurações estão sendo realizadas. "A segunda fase vai continuar na identificação de condutas que tenham conotação penal e sejam da atribuição do procurador-geral. As que não forem serão encaminhadas para as Procuradorias da República respectivas, e quem não foi denunciado, porque não está totalmente esclarecida a participação, pode ser na seqüência", disse Souza.
Segundo Souza, muitas pessoas foram citadas por envolvimento no esquema do mensalão e por isso são investigadas, mas elas poderão ter os seus processos arquivados se nada de concreto for levantado. O procurador-geral da República ainda disse que os documentos da CPI dos Correios não chegaram a ele, e que as investigações serão aprofundadas também "com os elementos colhidos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal que ainda não foram integralmente avaliados".
"O que o procurador-geral da República me informou é que ele está tomando providências com relação a todos esses fatos e que muita coisa será encaminhada ao Ministério Público de Minas Gerais. Estamos aguardando a comunicação, no tempo oportuno, do procurador-geral da República. O que ele me informou é que ainda havia cerca de 500 pessoas que estão dentro do processo de análise", disse Soares Júnior.
Antes de viajar para Minas Gerais, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, deu uma entrevista informando que todos os fatos narrados pela imprensa estão sob investigação e que na segunda fase novas apurações estão sendo realizadas. "A segunda fase vai continuar na identificação de condutas que tenham conotação penal e sejam da atribuição do procurador-geral. As que não forem serão encaminhadas para as Procuradorias da República respectivas, e quem não foi denunciado, porque não está totalmente esclarecida a participação, pode ser na seqüência", disse Souza.
Segundo Souza, muitas pessoas foram citadas por envolvimento no esquema do mensalão e por isso são investigadas, mas elas poderão ter os seus processos arquivados se nada de concreto for levantado. O procurador-geral da República ainda disse que os documentos da CPI dos Correios não chegaram a ele, e que as investigações serão aprofundadas também "com os elementos colhidos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal que ainda não foram integralmente avaliados".
