O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, deve depor na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara às 10h desta quinta-feira. Ele vai prestar esclarecimentos sobre sua participação - e também a de seus assessores - na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
Os parlamentares pressionavam para que Thomaz Bastos depusesse em sessão conjunta, e no plenário. Porém, como não houve acordo entre governo e oposição para acertar uma data, os deputados começaram a organizar um depoimento na Câmara. Há pouco, o presidente da CCJ, Sigmaringa Seixas (PT-DF), confirmou o depoimento do ministro na comissão.
Ao ver que não conseguiria evitar a ida de Thomaz Bastos no Congresso, o governo articulou para que a audiência não ocorresse em plenário, mas na CCJ. A idéia era fazer com que o ministro escapasse da sabatina de 513 deputados e depusesse apenas para os 60 que compõem à comissão.
Outro fator que pesou para fazer o ministro depor na CCJ foi o fato de Sigmaringa ser um dos aliados de primeira mão do governo no Congresso, o que pode contribuir para deixar o depoimento menos explosivo.