Governo reabre negociação para votar orçamento
Congresso em Foco
17/4/2006 17:27
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Na intenção de costurar um acordo político para votar o orçamento de 2006 ainda esta semana, o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, conversou hoje com o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Tarso disse a Virgílio que a prioridade do governo é aprovar a proposta orçamentária no Congresso. Se o acordo vingar, o Planalto também vai evitaria recorrer às medidas provisórias para desbloquear recursos do Orçamento.
Por conta da reabertura das negociações, o governo não espera mais que o Orçamento seja colocado em votação amanhã, como estava anteriormente previsto. Pelo novo cronograma, a expectativa é que o Congresso seja votado agora somente na quarta-feira.
Na semana passada, o relator do projeto, o deputado Carlito Merss (PT-SC), havia admitido que não tinha "expectativa na votação desta terça-feira".
Segundo o ministro, mesmo com o governo tendo negociado o repasse de recursos previstos na Lei Kandir para os Estados exportadores, a oposição ainda não está satisfeita. "Dez minutos depois do acordo firmado, deputados e senadores do PFL e do PSDB passaram a fazer novas exigências", disse.
Líderes do PFL e do PSDB no Senado já anunciaram, por exemplo, que há pendências nos Estados de Sergipe, Amazonas e Bahia.
Com essa aproximação, Tarso tenta atuar como bombeiro do governo e tentar esfriar os ânimos da oposição no Congresso. O clima esquentou na semana passada após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter dado por encerrada a negociação sobre o Orçamento e anunciar que o governo iria trabalhar por meio de medidas provisórias.
No dia seguinte, Mantega deu uma entrevista dizendo que o entendimento com a oposição no Congresso teria continuidade.
Por conta da reabertura das negociações, o governo não espera mais que o Orçamento seja colocado em votação amanhã, como estava anteriormente previsto. Pelo novo cronograma, a expectativa é que o Congresso seja votado agora somente na quarta-feira.
Na semana passada, o relator do projeto, o deputado Carlito Merss (PT-SC), havia admitido que não tinha "expectativa na votação desta terça-feira".
Segundo o ministro, mesmo com o governo tendo negociado o repasse de recursos previstos na Lei Kandir para os Estados exportadores, a oposição ainda não está satisfeita. "Dez minutos depois do acordo firmado, deputados e senadores do PFL e do PSDB passaram a fazer novas exigências", disse.
Líderes do PFL e do PSDB no Senado já anunciaram, por exemplo, que há pendências nos Estados de Sergipe, Amazonas e Bahia.
Com essa aproximação, Tarso tenta atuar como bombeiro do governo e tentar esfriar os ânimos da oposição no Congresso. O clima esquentou na semana passada após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter dado por encerrada a negociação sobre o Orçamento e anunciar que o governo iria trabalhar por meio de medidas provisórias.
No dia seguinte, Mantega deu uma entrevista dizendo que o entendimento com a oposição no Congresso teria continuidade.
