Caseiro cobra da Caixa indenização de R$ 17,5 mi
Congresso em Foco
17/4/2006 | Atualizado às 15:53
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O advogado Wlício Chaveiro do Nascimento entrará hoje mais na Justiça Federal com um pedido para que a Caixa Econômica Federal indenize, em R$ 17,5 milhões, o caseiro Francenildo dos Santos Costa pela quebra ilegal da sua conta na instituição bancária.
Para o advogado, o valor, correspondente a 50 mil salários mínimos, é ínfimo, se comparado aos R$ 2 bilhões de lucro da Caixa, obtido no ano passado. "É o preço que qualquer instituição deve pagar por violar um direito constitucional em um estado democrático", disse.
Na ação que deverá ser protocolada na 4ª Vara de Justiça, em Brasília, Wlício vai ressaltar o dano causado a seu cliente e familiares pela iniciativa da Caixa, motivada pela suspeita de que ele teria agido incorretamente com relação aos recursos movimentados em sua conta poupança.
O caseiro teve sua conta devassada por integrantes do governo, que suspeitavam de que Francenildo teria recebido dinheiro de partidos da oposição para afirmar que o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, participava de reuniões em uma mansão alugada por ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, onde eram realizadas festas e distribuição de dinheiro.
Contra a revista
Em outra ação, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o advogado do caseiro pedirá uma indenização de R$ 4,2 milhões pela divulgação, feita pela revista Época, dos dados bancários de Francenildo. O valor foi calculado com base na vendagem semanal da publicação.
Para o advogado, o valor, correspondente a 50 mil salários mínimos, é ínfimo, se comparado aos R$ 2 bilhões de lucro da Caixa, obtido no ano passado. "É o preço que qualquer instituição deve pagar por violar um direito constitucional em um estado democrático", disse.
Na ação que deverá ser protocolada na 4ª Vara de Justiça, em Brasília, Wlício vai ressaltar o dano causado a seu cliente e familiares pela iniciativa da Caixa, motivada pela suspeita de que ele teria agido incorretamente com relação aos recursos movimentados em sua conta poupança.
O caseiro teve sua conta devassada por integrantes do governo, que suspeitavam de que Francenildo teria recebido dinheiro de partidos da oposição para afirmar que o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, participava de reuniões em uma mansão alugada por ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, onde eram realizadas festas e distribuição de dinheiro.
Contra a revista
Em outra ação, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o advogado do caseiro pedirá uma indenização de R$ 4,2 milhões pela divulgação, feita pela revista Época, dos dados bancários de Francenildo. O valor foi calculado com base na vendagem semanal da publicação.
