Em matéria de Marcelo Rehder, a Agência Estado informa que o pagamento do novo salário mínimo, em vigor a partir deste mês, colocará cerca de R$ 2 bilhões a mais por mês na economia. Segundo cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o novo mínimo vai colocar em circulação R$ 25,4 bilhões no período de um ano.
Agora fixado em R$ 350 (R$ 50 a mais), o salário mínimo continua, mesmo assim, bem abaixo do valor que o Dieese considera capaz de atender às necessidades de uma família com dois adultos e duas crianças. Conforme informações publicadas no site da entidade, ele deveria ser de R$ 1.489,33 para cumprir aquilo o que prevê a Constituição Federal.
Ou seja, atender às "necessidades vitais básicas" do trabalhador e de sua família, "como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social" (artigo 7º, inciso IV, da Constituição).