Lista paralela de CPI incrimina mais cinco
Congresso em Foco
14/4/2006 | Atualizado 15/4/2006 às 8:24
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Matéria veiculada ontem à tarde pela Agência Reuters informa que a CPI dos Correios enviou ao Ministério Público e à Polícia Federal uma relação com indícios de que mais cinco deputados podem ter recebido recursos do mensalão.
Segundo a reportagem, assinada por Áureo Germano, os parlamentares são o ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (PMDB-CE), Luiz Piauhylino (PDT-PE), Nilton Baiano (PP-ES), João Mendes (PSB-RJ) e Benedito de Lira (PP-SE). A Reuters ouviu os dois primeiros deputados, que negaram qualquer vínculo com as atividades ilegais operadas pelo empresário Marcos Valério. Não conseguiu localizar, porém, os três últimos.
Conforme a Reuters, o documento entregue pela CPI "descreve uma sequência de 97 saques que ultrapassam o valor de 7,3 milhões de reais, realizados na agência do Banco Rural em Brasília de contas de empresas e pessoas físicas ligadas a Marcos Valério de Souza, principalmente a SMP&B, em 2003 e 2004".
O repórter acrescenta que "a nova lista ficou pronta na reta final dos trabalhos da CPI, mas foi mantida em sigilo pelo comando da comissão porque os cinco deputados e os funcionários ligados a eles não foram ouvidos durante as investigações".
O relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), justificou: "Passamos a relação ao procurador-geral porque a investigação ainda não se esgotou".
Os valores mais altos da lista dizem respeito a recursos recebidos por funcionários ligados aos deputados Eunício Oliveira e Luiz Piauhylino.
O documento também atribui mais um saque (de R$ 30 mil) ao ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) e outro (de R$ 100 mil) ao deputado Wanderval Santos (PL-SP). Os dois foram absolvidos em processos de cassação abertos por quebra do decoro parlamentar.
Segundo a reportagem, assinada por Áureo Germano, os parlamentares são o ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (PMDB-CE), Luiz Piauhylino (PDT-PE), Nilton Baiano (PP-ES), João Mendes (PSB-RJ) e Benedito de Lira (PP-SE). A Reuters ouviu os dois primeiros deputados, que negaram qualquer vínculo com as atividades ilegais operadas pelo empresário Marcos Valério. Não conseguiu localizar, porém, os três últimos.
Conforme a Reuters, o documento entregue pela CPI "descreve uma sequência de 97 saques que ultrapassam o valor de 7,3 milhões de reais, realizados na agência do Banco Rural em Brasília de contas de empresas e pessoas físicas ligadas a Marcos Valério de Souza, principalmente a SMP&B, em 2003 e 2004".
O repórter acrescenta que "a nova lista ficou pronta na reta final dos trabalhos da CPI, mas foi mantida em sigilo pelo comando da comissão porque os cinco deputados e os funcionários ligados a eles não foram ouvidos durante as investigações".
O relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), justificou: "Passamos a relação ao procurador-geral porque a investigação ainda não se esgotou".
Os valores mais altos da lista dizem respeito a recursos recebidos por funcionários ligados aos deputados Eunício Oliveira e Luiz Piauhylino.
O documento também atribui mais um saque (de R$ 30 mil) ao ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) e outro (de R$ 100 mil) ao deputado Wanderval Santos (PL-SP). Os dois foram absolvidos em processos de cassação abertos por quebra do decoro parlamentar.
