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Deputados adiam saída do Conselho de Ética

Congresso em Foco

6/4/2006 | Atualizado às 14:16

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Oito dos nove deputados que renunciaram esta manhã às suas vagas no Conselho de Ética decidiram permanecer no colegiado pelo menos até a votação do processo de quebra de decoro parlamentar de Vadão Gomes (PL-SP), previsto para ser concluído ainda este mês. São eles: Chico Alencar (Psol-RJ), Cláudio Magrão (PPS-SP), Orlando Fantazzini (Psol-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), Cezar Schirmer (PMDB-RS), Marcelo Ortiz (PV-SP), Nelson Trad (PMDB-MS) e Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Eles atenderam a um apelo do presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), que pediu aos colegas que aguardem, ainda, a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a continuidade ou não do processo do ex-líder do PP José Janene (PR). Apenas Edmar Moreira (PFL-MG), que já havia anunciado antes a disposição de deixar o colegiado, ainda não confirmou se vai permanecer na comissão.

Os parlamentares anunciaram a debandado alegando que a absolvição de João Paulo Cunha (PT-SP) havia sido emblemática. Com ela, o número de recomendações do Conselho rejeitadas pelo Plenário superou ao de aprovadas. Das 11 resoluções encaminhadas pelo órgão, apenas cinco foram acatadas.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), um dos líderes da rebelião, negou que os parlamentares tenham recuado: "Não se trata de um recuo nem de uma renúncia precipitada. Pelo contrário, estamos valorizando o trabalho, mas vamos atender ao apelo do presidente".

Durante coletiva de imprensa, Ricardo Izar disse que o Conselho de Ética vai se empenhar para que o Congresso aprove a proposta de emenda constitucional (PEC) que determina voto aberto nos julgamentos de cassação no plenário da Câmara. "Disse aos deputados que não podemos fugir da raia. O Conselho de Ética faz um trabalho digno, honrado e transparente e não podemos jogar isso fora dessa maneira."

Apesar da desistência da renúncia coletiva, o clima ainda é de desolação entre os membros do colegiado. Para Chico Alencar, não há mais clima para o Plenário aprovar qualquer processo de cassação e o Conselho de Ética virou uma mera peça decorativa. "A crise está instalada. O Plenário nos desautoriza a todo momento. Nosso papel está esgotado", disse o deputado.
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