Delcídio: acesso à conta de Duda foi vitória da CPI
Congresso em Foco
24/2/2006 15:31
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O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), considerou uma vitória o fato de a promotoria de Nova York ter liberado o acesso da comissão à quebra de sigilo das contas do publicitário Duda Mendonça no exterior. "Foi uma vitória muito importante porque abrirá caminho, inclusive, para outras CPIs no futuro", disse o senador nesta sexta-feira.
A idéia era começar a análise dos dados ainda nesta semana, mas, por conta do Carnaval, os integrantes da comissão devem se debruçar sobre os documentos somente a partir da semana que vem. O acordo feito com a corte norte-americana é de que, além de Delcídio, apenas três parlamentares poderão ter acesso aos dados: o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), e os relatores-adjuntos Eduardo Paes (PSDB-RJ) e Maurício Rands (PT-PE).
A papelada está no Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça, mas boa parte deles já foi analisada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
Os documentos foram remetidos ao Brasil em novembro passado. Porém, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos proibiu a comissão de ter acesso ao sigilo por não considerá-la um fórum de investigação. No mês passado, uma comitiva de parlamentares foi até Nova York para explicar à Corte norte-americana que a CPI é uma instância investigativa que tem poder, inclusive, para quebrar sigilos. Depois da conversa, os dados foram liberados.
Os papéis revelam a movimentação financeira da conta Dusseldorf, por meio da qual o marqueteiro de Lula recebeu R$ 10,5 milhões das campanhas petistas em 2002.
A idéia era começar a análise dos dados ainda nesta semana, mas, por conta do Carnaval, os integrantes da comissão devem se debruçar sobre os documentos somente a partir da semana que vem. O acordo feito com a corte norte-americana é de que, além de Delcídio, apenas três parlamentares poderão ter acesso aos dados: o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), e os relatores-adjuntos Eduardo Paes (PSDB-RJ) e Maurício Rands (PT-PE).
A papelada está no Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça, mas boa parte deles já foi analisada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
Os documentos foram remetidos ao Brasil em novembro passado. Porém, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos proibiu a comissão de ter acesso ao sigilo por não considerá-la um fórum de investigação. No mês passado, uma comitiva de parlamentares foi até Nova York para explicar à Corte norte-americana que a CPI é uma instância investigativa que tem poder, inclusive, para quebrar sigilos. Depois da conversa, os dados foram liberados.
Os papéis revelam a movimentação financeira da conta Dusseldorf, por meio da qual o marqueteiro de Lula recebeu R$ 10,5 milhões das campanhas petistas em 2002.
