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"Me deixem governar", pede Lula

Congresso em Foco

11/2/2006 | Atualizado às 9:21

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Impaciente com as acusações da oposição de que seus atos recentes são todos eleitoreiros e com a pressão da impressa para que anuncie a candidatura à reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem em Benin, na África, que o deixem governar o país.

"Você não pode colocar o projeto de vida de uma nação em função de uma eleição, a eleição é que tem de estar subordinada a esse projeto. Só queria pedir o seguinte: para as pessoas deixarem a gente governar o Brasil", frisou.

Lula também comemorou a queda do risco-país, índice que aponta o risco de investimento no país, que ontem fechou em 230 pontos, o menor nível da história. Ele falou em crescimento de 20 anos e disse não acreditar que "quem quer que venha a governar o Brasil nos próximos dez anos venha a fazer qualquer loucura com a economia".

Ao comentar possíveis turbulências na economia em ano eleitoral, as quais descartou, o presidente enfatizou o termo "seriedade".

"Acho que o processo eleitoral não vai mexer com isso e não haverá nada, nem uma nem duas nem três nem quatro eleições que me farão mudar o que a gente vem fazendo na economia brasileira e a seriedade com que estamos governando o Brasil. Nada", disse o presidente.

Lula voltou a dizer que não tem "nenhuma pressa" para anunciar se vai concorrer à reeleição e repetiu uma metáfora que vem usando nos últimos meses. "Quando você planta, a semente está debaixo da terra. Depois, quando cresce e você começa a colher os frutos, isso começa a incomodar as pessoas que não queriam que o Brasil desse certo. Acontece que não estamos governando para os políticos, estamos governando para o povo brasileiro", disse.

Sobre as recentes críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que disse à revista IstoÉ que "a ética do PT é roubar", o presidente Lula falou pela primeira vez sobre o assunto.

"Primeiro, não sou obrigado a ler tudo o que determinadas pessoas falam. Segundo, acho que é um problema que o PT saberá cuidar", afirmou o presidente.

Mais leve

No vilarejo praiano de Ouidah - vilarejo a 40 quilômetros da capital, de onde os escravos partiam da África para a América - o presidente Lula assistiu a um ritual de vodu, do qual, segundo ele, "saiu mais leve".

O vodu é um culto religioso praticado nas Antilhas, principalmente no Haiti, que combina elementos de possessão e magia com influências cristãs. Em Benin, cerca de 60% da população é adepta do culto.

Após a cerimônia, Lula se encontrou com o oitavo chachá, Feliciano Julião de Souza. O chachá só existe em Benin. Criado em 1818, representa antigos escravos retornados e que se uniram a traficantes de negros. Segundo estudiosos, é uma forma de tentar apagar a escravidão.

Lula fez um breve discurso para cerca de 200 pessoas. Não pediu desculpas, como das outras vezes, mas reconheceu o fardo da escravidão. "Não adianta agora ficar apenas chorando o que aconteceu no passado. É preciso pensar em construir o futuro", afirmou o presidente.
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