Delcídio diz que relatório da CPI sai até março
Congresso em Foco
10/2/2006 | Atualizado 13/2/2006 às 9:07
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O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral, (PT-MS), confirmou hoje que o relatório final da comissão deve ser apresentado até março. "Temos um planejamento feito, e muitas coisas do relatório final estão sendo elaboradas ao longo das últimas semanas", disse. No último dia 19, o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), já havia dito que o texto final da comissão seria apresentado entre os dias 15 e 20 de março.
Segundo Delcídio, é necessário manter a data para que o documento possa ser votado a tempo de evitar atrasos, caso os parlamentares peçam vistas ou apresentem votos em separado. A idéia é correr com o texto para evitar que a votação se aproxime do período eleitoral, no segundo semestre deste ano, quando será difícil obter quórum no Congresso.
O senador acrescentou que as denúncias que não forem apuradas a tempo de entrarem no relatório serão encaminhadas ao Ministério Público Federal e às mesas diretoras da Câmara e Senado, caso haja envolvimento de parlamentares.
Delcídio destacou como fatos novos o aparecimento da suposta lista de Furnas com nomes de 156 políticos de 12 partidos políticos (PDT, PFL, PL, PMDB, PP, PPS, Prona, PRTB, PSB, PSC, PSDB e PTB) que teriam recebido dinheiro de um esquema de caixa dois montado a partir da estatal. Dimas Toledo, suposto autor da relação, deverá prestar depoimento à comissão na próxima semana.
Segundo Delcídio, é necessário manter a data para que o documento possa ser votado a tempo de evitar atrasos, caso os parlamentares peçam vistas ou apresentem votos em separado. A idéia é correr com o texto para evitar que a votação se aproxime do período eleitoral, no segundo semestre deste ano, quando será difícil obter quórum no Congresso.
O senador acrescentou que as denúncias que não forem apuradas a tempo de entrarem no relatório serão encaminhadas ao Ministério Público Federal e às mesas diretoras da Câmara e Senado, caso haja envolvimento de parlamentares.
Delcídio destacou como fatos novos o aparecimento da suposta lista de Furnas com nomes de 156 políticos de 12 partidos políticos (PDT, PFL, PL, PMDB, PP, PPS, Prona, PRTB, PSB, PSC, PSDB e PTB) que teriam recebido dinheiro de um esquema de caixa dois montado a partir da estatal. Dimas Toledo, suposto autor da relação, deverá prestar depoimento à comissão na próxima semana.
