PF investiga lista de caixa dois em Furnas
Congresso em Foco
1/2/2006 19:44
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A Polícia Federal vai investigar se é autêntica a lista com nomes de caciques tucanos que teriam recebido recursos de um caixa dois montado em Furnas Centrais Elétricas para a campanha de 2002. De acordo com a lista, o montante desviado chega a R$ 40 milhões.
O documento aponta nomes de candidatos que concorreram nas últimas eleições à presidência, governo de estados e a cadeiras no Congresso. Entre eles está o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-SP). Em depoimento hoje na sede da PF em Brasília, o petebista confirmou ter recebido R$ 75 mil do caixa dois de Furnas e disse que a lista tem "lógica política".
O documento encaminhado à PF é uma cópia e foi entregue pelo lobista Nilton Monteiro. Os investigadores precisam agora do papel original, sem o qual é impossível fazer uma perícia conclusiva.
Os agentes vão começar a apuração pelos contratos de empresas fornecedoras de Furnas citadas no documento como doadoras dos recursos. Bancos privados, fundos de pensão e grandes empresas do setor siderúrgico, por exemplo, aparecem como possível fontes do dinheiro.
Outra alternativa é ouvir os políticos envolvidos. No entanto, os delegados indicaram que a estratégia deve acrescentar pouco às investigações. Eles acreditam que, além de Jefferson, nenhum dos citados deve confirmar o recebimento dos recursos do caixa dois.
O documento aponta nomes de candidatos que concorreram nas últimas eleições à presidência, governo de estados e a cadeiras no Congresso. Entre eles está o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-SP). Em depoimento hoje na sede da PF em Brasília, o petebista confirmou ter recebido R$ 75 mil do caixa dois de Furnas e disse que a lista tem "lógica política".
O documento encaminhado à PF é uma cópia e foi entregue pelo lobista Nilton Monteiro. Os investigadores precisam agora do papel original, sem o qual é impossível fazer uma perícia conclusiva.
Os agentes vão começar a apuração pelos contratos de empresas fornecedoras de Furnas citadas no documento como doadoras dos recursos. Bancos privados, fundos de pensão e grandes empresas do setor siderúrgico, por exemplo, aparecem como possível fontes do dinheiro.
Outra alternativa é ouvir os políticos envolvidos. No entanto, os delegados indicaram que a estratégia deve acrescentar pouco às investigações. Eles acreditam que, além de Jefferson, nenhum dos citados deve confirmar o recebimento dos recursos do caixa dois.
