Chico Alencar pede cassação de Wanderval Santos
Congresso em Foco
17/1/2006 17:02
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Em reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) pediu a cassação do deputado Wanderval Santos (PL-SP) pela Câmara. Relator do processo contra Wanderval, Chico Alencar fez a leitura de seu voto, no qual recomenda a cassação do parlamentar do PL.
A CPI dos Correios divulgou que o motorista de Wanderval, Célio Marcos Siqueira, sacou R$ 150 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O saque foi feito na agência do Banco Rural em Brasília (DF).
Wanderval explicou que o saque foi feito sem o seu conhecimento, a mando do ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), que renunciou ao mandato no dia 12 de setembro. A explicação não convenceu o relator. "Wanderval Santos forjou para si uma espécie de mandato secundário. Ele assumiu os riscos pelos resultados", disse Chico Alencar.
O deputado do PSOL lembrou, durante a leitura de seu relatório, que Wanderval Santos não indicou testemunhas de defesa. Destacou, no entanto, que o parlamentar acusado compareceu a todos os convites para comparecer diante do Conselho de Ética, assim como Célio Marques Siqueira e o tesoureiro do PL, Jacinto Lamas.
O relatório agora está sendo votado no Conselho de Ética, que se reúne no plenário 11 da Câmara.
A CPI dos Correios divulgou que o motorista de Wanderval, Célio Marcos Siqueira, sacou R$ 150 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O saque foi feito na agência do Banco Rural em Brasília (DF).
Wanderval explicou que o saque foi feito sem o seu conhecimento, a mando do ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), que renunciou ao mandato no dia 12 de setembro. A explicação não convenceu o relator. "Wanderval Santos forjou para si uma espécie de mandato secundário. Ele assumiu os riscos pelos resultados", disse Chico Alencar.
O deputado do PSOL lembrou, durante a leitura de seu relatório, que Wanderval Santos não indicou testemunhas de defesa. Destacou, no entanto, que o parlamentar acusado compareceu a todos os convites para comparecer diante do Conselho de Ética, assim como Célio Marques Siqueira e o tesoureiro do PL, Jacinto Lamas.
O relatório agora está sendo votado no Conselho de Ética, que se reúne no plenário 11 da Câmara.
